Capítulo 15

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Imediatamente Aryen sentiu a energia recuar e sumir. Então olhou para os dois abraçados quase no meio do fogo.

— Podem relaxar, meu divertido cunhado já foi embora.

— Tem certeza? – perguntou Jack.

— Tenho, posso sentir a energia dele. – Aryen assentiu.

— Então você sabia que ele estava ouvindo quando começou a reclamar dele. – evidenciou Brooke incrédula.

— Claro que eu sabia. Ele esteve nos escutando desde que a noite caiu. Como nada do que disse antes o fez se revelar eu decidi provocar. Com o irmão sempre funciona – ela deu de ombros.

— O que concluiu dessa brincadeira? – indagou Jack mal-humorado.

Agora Jack se dava conta de que foram usados. Ela estava falante e paciente porque queria fazer Astaroth aparecer, não porque realmente tivesse interesse em conversar com eles.

— Concluí que ele pode ser mais parecido com o irmão do que eu gostaria que fosse. Nem tenho certeza se ele mesmo sabe disso. – ela exalou. A melhor forma de fazer Jack e Brooke acreditarem nisso e de Eros, consequentemente também.

— O que quer dizer? Pode vê-lo? – perguntou Brooke.

— Não, quero dizer na personalidade. O irmão foi tão dramático quanto ele para se apresentar para mim. Talvez um pouco mais.

— E agora? – Jack quis saber.

— Continuamos, mas pelo menos agora eu sei que não tenho tão pouco tempo quanto temia a princípio.

— Como sabe? – Brooke tentava entender como ela chegara a essa conclusão, sem sucesso.

— Porque se fosse tão urgente quanto temi, ele teria aceitado uma de minhas ideias para a "conversa privada". – ela desenhou aspas no ar – Mas como ele vai me esperar chegar lá, significa que temos tempo, pelo menos mais do que eu esperava.

— Por que ele a chamou de princesa? – perguntou Brooke curiosa.

— Porque quer me irritar.

Dito isso Aryen cortou o restante das perguntas e os aconselhou a dormirem, precisavam sair cedo no dia seguinte e a viagem era longa. Acendeu algumas outras fogueiras em torno de onde estavam, porque sentiu alguns predadores nos arredores, mas eles se afastaram com as novas fogueiras e todos dormiram, até ela.

Ao nascer do sol, ela já havia abastecido os cantis, empacotado a carne defumada, acordado os dois, dando tempo apenas para lavarem o sono do rosto antes de reiniciarem a viagem.

Correram do nascer ao por do sol, com paradas rápidas apenas para beber água em regatos e lagos pelo caminho, poupando a água dos cantis, reabastecendo-os quando necessário e para Shadow e os humanos se aliviarem. Mesmo as refeições foram feitas no lombo de Shadow com o felino em movimento.

Batalha da AliançaWhere stories live. Discover now