Capítulo 32

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Depois que se banhou, Aryen em acordo com Orfeu decidiu dar mais um tempo para descanso antes de tentar de novo. Apenas quando se sentiu totalmente recuperada, horas mais tarde e depois de absorver energia da terra para melhorar sua condição é que se aproximou do meteoro de novo.

Mais uma vez estendeu a mão, mas desta vez, sabia que não seria arremessada à distância porque sentia a magia vindo para ela, como uma leve brisa que acariciava sua mão, então colocou a palma da mão mais uma vez sobre a pedra.

Ela esperava sentir um formigamento, um fluxo de energia entrando em si, mas não esperava o que aconteceu realmente.

— Afaste-se! – ela gritou para Orfeu que correu, sem precisar de novo incentivo.

Ela estava presa à pedra, não havia meio de se soltar, sentindo que a pedra reclamava seu corpo, colocou a outra mão também para manter seu corpo afastado daquele troço.

O fluxo veio em ondas poderosas e devastadoras. Seu corpo tremia e explodia a cada nova onda de puro poder que percorria seus braços, direto para dentro de seu ser. Ela não era capaz de controlar as explosões e elas aconteciam com magnitude cada vez maior.

Antes que pudesse entrar em pânico pelos seres vivos do planeta, olhou a sua volta e percebeu que apesar de suas explosões serem imensas, tendo abarcado muitos quilômetros, dentro dos quais, Orfeu e outros tantos seres estavam, não eram destrutivas, sequer agitavam o vento, eram apenas cores radiantes e intensas, ondulações de visão no ar, névoa e sombra.

Somente então se deu conta de que seu corpo era um condutor para que a magia voltasse a ser liberada no cosmos deste mundo. Ondas cada vez maiores de explosão aconteciam fazendo a terra tremer com tamanha descarga, mas nenhum ser era calcinado ou arremessado, como em suas explosões anteriores em seu mundo.

Orfeu tendo notado que não morrera, voltou a se aproximar, maravilhado com as cores e poder que emanavam dela, sem que ela conseguisse se mover de onde estava.

Aryen trincava os dentes para suportar onda após onda que a atravessava e se libertava. Ela tremia, suava e ofegava, mas se mantinha consciente. Sentia seu sangue literalmente fervendo dentro do corpo, sua magia transmorfo trabalhando sem parar para curar os estragos e mantê-la viva, por sorte ao passo que a magia passava por seu corpo sua própria magia se fortalecia e se acelerava, tornando sua mutação suficiente para que não morresse. Sentiu o sangramento no nariz, nos olhos e ouvidos, sem realmente vê-los ou ter qualquer meio de limpá-los. Se focando em absorver tudo que aquela pedra continha. Não podia arriscar deixar qualquer vestígio do que quer que fosse.

Podia sentir todos os seus poderes de volta dentro dela e muito mais. Tudo que sua mente não fora capaz de absorver antes de Aster, agora absorvia daquele asteroide e se expandia de maneira vertiginosa. A sucessão de imagens e informação que transbordavam de seu cérebro lhe davam náuseas de tanta dor. Ela queria muito vomitar, mas temia que se o fizesse pudesse perder a consciência e deixar aquela coisa voltando a consumir a magia deste mundo.

Batalha da AliançaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora