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  A casa de Cellíope estava vazia havia algumas poucas semanas

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  A casa de Cellíope estava vazia havia algumas poucas semanas. De longe, mal se podia notar. O jardim continuava bonito, apesar da sua dona não está mais ali para cuidar dele, e a varanda acumulava folhas secas trazidas pelo vento, amarelas e vermelhas.

As janelas da casa se encontravam fechadas, deixando o cômodo de dentro sombrio e aumentando seu aspecto de abandonado.

Liv observava parada ao lado da porta, o ombro recostado no batente. Inexplicavelmente, ela sentia a falta de Cellíope. Apesar de não terem convivido por muito tempo, aquela senhora estava definitivamente ligada a quaisquer que fossem os segredos que envolviam os deuses. Lívia só gostaria de saber onde ela estava, para onde e o porquê tinha partido.

De braços cruzados, ela estudou o espírito solitário da casa, o ar carregado de poeira e o modo como alguns raios intrusos de luz do sol passavam pelas falhas na parede de madeira. Até o silêncio do lugar parecia diferente, suspeito e pesado.

Ainda existiam alguns indícios dos poucos dias que Rollo e ela ocuparam a casa, como a cama bagunçada, copos e utensílios de cozinha em cima da mesa, e a pilha de lenha que Anneke tinha recolhido no dia do acidente.

Lembrar daquela noite lhe causava uma onda de sentimentos ambíguos. Por um lado, ela estremecia, lembrando-se da dor quando pensara que Rollo estava morto. Por outro, sentia a vontade inconsciente de sorrir, recordando-se de como a noite terminara e como a pele de Rollo era deliciosamente quente, esculpida, e bonita, mesmo com as todas as cicatriz e as tatuagens — isso só o tornava mais peculiar.

Com um suspiro, Liv deu alguns passos à frente e entrou, fechando a porta atrás de si.
A penumbra de antes transformou-se em escuro, e os poucos móveis remanescente em formas escuras e indistinguíveis, como monstros à espreita agachados na escuridão.

Liv esperou pacientemente, parada no meio da sala. Ela não se assustou quando a lareira ganhou vida, o fogo surgindo com um brilho na escuridão e iluminando tudo de vermelho. Ela já estava esperando por aquilo.

Loki adorava uma entrada triunfante.

E ali estava ele, do outro lado da lareira, usando uma roupa simples de mundano, camiseta branca e calça jeans. Os cabelos escuros caiam sobre rosto pálido, enquanto observava com interesse a fogo que ele mesmo criara. Seu semblante antes fantástico, agora não passava de um rosto comum, afiado feito uma agulha, traços delicados como se ele fosse feito não mais de gelo, e sim de porcelana.

Imortais - O segredo dos deusesOù les histoires vivent. Découvrez maintenant