capitulo 4

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Isabella

Não acreditei quando atendi ao telefone e era ele. Que voz perfeita. Não consegui resisti quando ele me convidou para jantar. Aceitei sem pestanejar. Afinal, para que fazer doce se é o que quero?

Me arrumei e esperei ele chegar. Me assustei quando me ligou dizendo estar aqui na frente. Fui ao seu encontro. Me recebeu com dois beijos no rosto, estremeci. Nossa, nunca senti isso por alguém. Esse arrepio, um calor gostoso ao mesmo tempo.

Estamos indo a um restaurante em Copacabana. Não é um lugar onde eu esteja acostumada a ir, mas não quero ser a chata e reclamar de tudo como se fosse uma pobre com problemas de aceitação.

Jantamos e conversamos coisas amenas. Então ele sugeriu que fossemos a uma boate.

Estávamos dançando uma música romântica e eu já estava com o coração na boca e já toda úmida, quando ele me beijou. Não resisti e aceitei o beijo. Nos devoramos como se não houvesse amanhã. Interrompi o beijo para respirar um pouco.

- Nossa, sua boca é maravilhosa. - Ele disse me olhando intensamente.

- A sua também. Seu beijo é perfeito. - digo timida.

Continuamos abraçados. Nos beijamos várias vezes no decorrer da noite. Estavamos em um camarote, então não tinha muita aglomeração.

- Vamos embora? - Chamei porque estava com sono e cansada. Trabalhei muito hoje.

- Vamos sim. Você quem manda. - Segurou minha mão e saímos.

Chegamos ao meu prédio e ele ao invés de parar para eu descer, estacionou e desligou o carro.

- Posso ficar aqui só um pouquinho? - Falou com a cara de pidão mais linda do mundo.

- Pode sim. Quer entrar? - Convidei meio incerta.

- Por hoje não. Deixa para a próxima. Vamos ficar aqui mesmo. - Então ele me beija novamente.

Esquecemos de tudo. Nos beijamos como se fosse a última vez. Ele desliza as mãos pelas minhas costas e contnua descendo. Começa a fazer um caminho perigoso. Sinto minha parte intima inchar e transbordar de desejo. Ele coloca as mãos em minha bunda e em seguida, desloca a mão direita para a frente do meu vestido. Abaixa e deixa meus seios expostos, não tenho força para impedir, até porque estou gostando.

- Perfeitos!!!!!! - Ele diz e em seguida começa a sugar meu mamilo.

Enlouqueço. Começo a ver estrelas. Ele logo passa para o outro. Eu agarro os cabelos dele e gemo.

- Hummmm! - Gemo e isso só faz com que ele avance mais. Suas mãos descem em direção ao meu sexo. Estou encharcada. E ele enlouquece ao perceber.

- Molhadinha para mim. Você me enlouquece. - Fala passando a mão por cima da calcinha.

- Leonardo! Vamos devagar, por favor. - Peço enlouquecida de tesão e ao mesmo tempo com medo dele me achar uma vadia.

Ele interrompe as carícias e me olha.

- Tudo ao seu tempo. Você é quem vai ditar o ritmo. - Subiu a parte de cima do meu vestido e me abraçou.

-Vamos sair amanhã? Almoçamos juntos. Te devolvo no final da tarde. - Ele diz fazendo carinho nas minhas costas.

- Vamos sim. Mas, prefiro que seja um restaurante mais simples. - Falo olhando para ele.

- Bem, você disse que estava com sono e preciso deixar você dormir. - Disse me beijando em seguida. Como se fosse fácil dormir com esse fogo me consumindo.

Ele interrompe o beijo, sai do carro e abre a porta.

- Boa noite linda! Pela manhã te ligo. - disse me beijando mais uma vez.

- Boa noite Léo. - Entro no prédio e ele fica olhando.

Em casa, vou direto para o banho. Sonhando com tudo isso e pensando sobre a rapidez das coisas. E confesso que já estou apaixonada.

Deito e começo a pensar nele. Pego no sono com a sensacão daqueles lábios doces me devorando com desejo.


Leonardo

Fico enconstado no carro até ter certeza de que ela entrou em casa.

Sigo meu caminho pensando nesses poucos momentos que tivemos. Tenho a sensação de estar sofrendo de bolas azuis. Aquele simples amasso dentro do carro me deixou enlouquecido.

Entro em casa e quando ligo a luz da sala dou de cara com um fantasma parado me olhando.

- Onde você estava até agora? - Grita uma figura possessa que ocupa o "cargo" de minha esposa.

- Camila, por favor! Menos. - Digo já sem paciência.

- Menos? Você chega em casa as 03:00 da manhã e quer que eu fique na minha? - continua gritando.

- Estou cansado. Vou deitar e amanhã a gente conversa. - Falo atravessando a sala em direção a cozinha.

- Amanhã uma zorra. Você vai conversar comigo agora. Com quem você estava? - Diz barrando minha passagem.

- Estava com o Eduardo e uns amigos. - Disse rápido.

- Você está mentindo. Liguei pada Eduardo mais de meia noite e ele estava em um aniversário. - Diz me empurrando.

- Sabe de uma, não te devo satisfação. Não procuro saber da sua vida, porque você não esquece da minha? - Altero a voz.

Ela vem para cima de mim, me dando tapas. Tento me esquivar como posso. E ela me bate enfurecida.

- Quem é a vagabunda que você está? Nunca foi de chegar esse horário em casa. - Ela está fora de si.

- Para com isso Camila. Nós estamos separados há mais de 4 meses. A quem quer enganar com esse show? - Me irritei de verdade agora.

- Você que está com essa história. É você quem dorme em quarto separado. Mas continuo sendo sua esposa e não é qualquer puta que vai levar você de mim. - Não aguento mais isso.

- Mãe, pai. O que está acontecendo? - Lara aparece na sala sonolenta e assustada?

- Seu pai não me respeita. - Diz começando a chorar.

Só tendo paciência. A mulher não me dava a mínima. Meu dinheiro sempre foi mais atraente para ela e hoje esse espetáculo.

- Vai domir amor. Prometo que não vai acontecer mais nada.- Falo conduzindo Lara em direção ao quarto.

- Você me paga Leonardo. - grita enquanto subo a escada.

Sigo direto para o meu. Porque a Camila está fazendo esse circo? Ela foi quem começou a me negar sexo e a pouco se importar com nosso casamento. Éramos dois estranhos na mesma casa até no dia que resolvi mudar de quarto.

Tomo um banho demorado. Precisava descarregar a tensão e também o tesão. Pensei na Isabella enquanto me masturbava. Na delícia que são aqueles seios e aquela bocetinha molhada. Queria ter transado com ela ali, mas não queria assustá-la.

Deito e meu pensamento vagueia. Não posso enganar essa menina. Minha relação com Camila já teve um fim carnal, porém não posso sair de casa agora, tem minhas filhas e minha carreira. Não posso prometer nada a Isabella. Melhor omitir meu estado civil por enquanto. Para que me preocupar com isso se será mais um caso passageiro. Depois desse casamento a Camila me ensinou a viver e não querer mais um outro relacionamento.

Primeiro  olharWhere stories live. Discover now