Primeiro olhar

Capitulo 17

Isabella

Pergunto a Leonardo o que ele me esconde e espero a resposta apreensiva. Confesso que estou com muito medo.

Ele me pede para ouvir com atenção e não interromper. Me diz que está separado recentemente e que tem alguns problemas com a ex mulher. Que ainda vão se separar legalmente . Me fez prometer que isso não nos atrapalharia.

O casamento chegou ao ponto de não existir nenhum tipo de contato íntimo. O medo dele é apenas separar as filhas.

Não aceitarei que ela interfira em nosso relacionamento. Vou fazer de tudo para que a gente dê certo. Por fim, marcaremos o jantar e avisarei a meu pai.

Terminamos de jantar e Léo me leva para casa. No caminho vamos conversando, ele entrelaça nossos dedos. E vai fazendo carinho. Meu pai liga.

- Oi pai! - Atendo manhosa.

- Filha, já são mais de 23h. - Meu pai reclama.

- Já estou chegando pai. - Aviso

Entro em casa e meu pai está me esperando. Minha mãe aparece vindo da cozinha.

- Filha, precisamos conversar. - Ele fala sério e fico apreensiva.

- Pode falar pai. - sento e espero.

- Filha, sabe que temos muito cuidado com você. E nos preocupamos muito. - Fala pausadamente.

- Conversamos depois que você saiu e seu pai tem razão em muitas coisas. - minha mãe entrou na conversa.

- Sua mãe disse que falou que sabia para não criar um clima ruim. - Ele está chateado.

- Desculpas pai. Não falei porque não achei que fosse sério. Foi surpresa para mim também quando ele se apresentou como meu namorado. - Digo olhando para minhas mãos.

- Dei um ponto a ele por isso. Saber que poderia ser seu pai e já se apresentar como seu namorado mostra que ele quer alguma coisa. - Minha mãe sorri ao dizer.

- Isa, você sabe algo sobre a vida desse homem? O que faz? A família? Preciso saber. Você é muito nova e mora longe da gente. - Fala preocupado.

- Pai, ele é medico. Nos conhecemos na clínica que trabalho. Perdi a entreviista e ele por ser amigo do dono conseguiu a vaga para mim. - Dou uma pausa e respiro fundo. - Ele é separado e tem duas filhas.

- Separado Isa? Com duas filhas? Você acha que isso dará certo? - Ele levanta e começa a andar pela sala.

- Amor! Quando te conheci você era separado e tinha uma filha. - Como sempre minha mãe fala em meu favor. E tenho uma irmã por parte de pai.

- É diferente Helena. Você me conhecia. Éramos quase da mesma idade. Ele é bem maduro para a Isa. - Fala e senta.

- Pai, desencana. Prometo que se acontecer algo fora do normal, te aviso. - Levanto, beijo os dois e vou para o quarto.

Já deitada começo a pensar em minha vida esses últimos dias. Que reviravolta. E eu achava que nunca iria conseguir transar com alguém e me entreguei ao Léo. O que parecia tão ruim, se tornou tão bom e fácil.

Apaguei tudo e fechei os olhos. Sei que vou demorar a dormir. Tanta coisa aconteceu hoje.

Acordei com o celular tocando. Pego e olho para o visor meio irritada. Mas ao ver que é o meu príncipe abro um sorriso e atendo. Conversamos um pouco e ele me repreende quando falo que voltaria de ônibus para o Rio.

As 14h James me pega em casa e em seguida passamos no hotel para pegar o Léo. Definitivamente, ele não queria encarar meu pai mais uma vez.

Ao chegar no Rio, vamos direto para o flat. Fizemos amor no chuveiro e depois na cama. Descansamos um pouco. Ele me leva para casa. Moro um pouco distante. Ele mora no Leblon e eu no Meyer. Então, saímos antes das 18h.

Chegando em casa, encontro as meninas saindo. Elas me chamam. Léo fica chateado e resolvo não ir. Como elas sabem que tenho problemas em ficar em casa sozinha, Júlia fala para ele ficar comigo até elas chegarem. Diz o nome dele acompanhado de um sobrenome. A cara dela não está muito boa.

Entramos e ele parece nervoso. Me chama e diz que vai me contar algo. Pede água e em seguida olha o celular. Não entendo mais nada.

- Léo, o que está acontecendo? - Pergunto aflita.

- Meu bem! Quero te pedir algo! - Fala se aproximando mais.

- Pode pedir. - sorrio.

- Estamos namorando. Então gostaria que evitasse alguns lugares quando eu não puder ir. - Nao acredito no que estou ouvindo.

- Léo. Não posso mudar minha rotina 100% porque sou sua namorada. Posso ceder as vezes, claro. Mas deixar de ir? - Falo pausadamente.

- Está certa. Mas por favor, me fala antes. - Ele parece inseguro.

Abraço ele bem forte. Ele encosta a cabeça em meu pescoço e respira fundo.

Pedimos uma pizza e comemos. Depois fomos arrumar a bagunça. Ficamos ate tarde assistindo filme e depois fomos para o quarto.

Não reisti e comecei a tirar a roupa. Ele me olha sorrindo. Fazer o que se eu gostei do negócio?

Começo a tirar a roupa dele. Já estava deitado. Ele me ajuda a tirar a calça. Não aguentei quando vi aquele volume fenomenal na minha frente. Baixo a cueca aos poucos. Olho novamente e pego seu instrumento preferido e coloco na boca.

Lambo toda a sua extensão. Ele fica louco. Me lambuzo toda. Que delícia esse pau. Tão duro e grande que parece ser de mentira.

Continuo no processo, masturbo ele e o chupo na mesma proporção. Enquanto isso me esfrego em sua perna. Já estou louca de tesão.

Ele me puxa e me coloca por baixo. Me chupa toda. Cada parte do meu corpo. Dá atenção especial aos seios em seguida desce para minha vagina. A devora com precisão enquanto introduz um dedo. Faz movimentos precisos e eu começo a mexer desesperada. Peço por mais. Ele coloca mais um dedo. Fico ofegante.

Quando ele percebe que vou gozar ele pára. Me pede para subir nele de cabeça para baixo. Será que ele pensa que não sei o que é um 69?

Começamos a nos chupar e fomos a loucura. Eu grito de um lado ele geme do outro. Nos esfregamos um na boca do outro numa entrega total.

Encerro a brincadeira e monto nele, cavalgo como se tivesse feito isso a vida inteira. Ele geme bem gostoso.

- Mais rápido linda! Mexe assim vai. Bem gostoso. Cavalga nesse pau. - Quanto mais ele fala essas coisas, mais com tesão eu fico.

Mexo ainda mais. Agarro as mãos dele para me apoiar e começo num ritmo desenfreado. Fica uma delícia. Até que chego ao clímax. Em seguida ele me vira e estoca muito forte e rápido. Tira o pênis de mim e goza na minha barriga.

- Desculpa linda. Mas estava sem preservativo. Não podia gozar dentro. O anticoncecional ainda não é confiável. - Diz arfando.

- Tudo bem amor. Vou tomar um banho.

Saio e deixo ele no quarto. Tomo um banho. Acredito que já passa da 22h. Uma pena não ter espaço para Léo dormir aqui.

A porta do banheiro é de frente para o  meu quarto. Escuto a voz da Julia e do Leonardo. Enquanto me enxugo tento ouvir. As vozes se alteram. Resolvo sair. Abro a porta qu eles estão se encarando, os rostos bem próximos um do outro.

- O que está acontecendo aqui? - Exijo uma explicação. - Vocês estão ouvindo?