Capítulo 22

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Leonardo

Olho asustado para meu pulso. Sinto uma ardência horrível e vejo que estou perdendo muito sangue. Corro para o banheiro e acho um esparadrapo, aperto em forma de toniquete para estancar o sangramento. Consigo por hora, volto correndo para chamar alguém quando me sinto fraco e perco os sentidos no meio do quarto. Escuto uma voz ao longe.

- Papai!!! Meu Deus. É muito sangue. Lauraaaa. Socorro?? - É a Lara. Não vejo mais nada.

Não consigo abrir os olhos, estão um peso enorme. Porém, escuto tudo ao meu redor. Me sinto fraco. Então, apago de vez.

Acordo depois de horas, segundo meus pais. O corte foi profundo. Precisei de uma cirurgia de emergência. Que loucura fui fazer. Deixei a raiva me consumir.

- Filho. Você está bem meu amor? - Minha mãe com o olhos vermelhos se aproxima.

- Oi mãe. Estou bem! Cadê minhas filhas? - Pergunto com a voz fraca.

- Estão em casa. Achamos melhor. - Ela diz sorrindo e passando a mão em minha testa.

- Estava tão desesperado que tentou se matar Leonardo? Levou um fora? - Pergunta a Camila cheia de sarcasmo.

- Não tentei me matar e por favor, saia daqui. - Peço olhando para meu pai.

- Camila, melhor esperar lá fora, tudo o que o Léo não precisa é estar em um hospital e receber sua dose de veneno. - Meu pai fala e caminha para abrir a porta.

- Eu vou, mais tarde voltarei com suas filhas. - Ela diz e sai.

- Obrigada pai. Não estava pronto para aguentar a Camila. - falo fechando os olhos.

- Meu filho, vou aqui conversar com ela. Você não deveria tratá-la assim. - minha mãe sai e fecha a porta.

- Filho! Quer conversar? - Meu pai me encara.

- Estou apaixonado pai. Pela primeira vez em minha vida. - Falo e suspiro.

- Estar apaixonado é motivo para cortar o pulso? - Ele fala em tom de bronca.

- Não cortei o pulso pai, pelo menos não de propósito. Estava com raiva e decidi descontar no espelho. - explico.

- Quem é a moça? - Pergunta curioso e se aproxima da cama e senta numa cadeira.

- Conheci há algumas semanas. Me apaixonei. Nos envolvemos. Acreditei que ela tinha 24 anos. Ontem descobrir que ela tem 19. Isso acabou comigo. - Falo amargurado.

- Meu filho. Cinco anos a mais ou a menos não fazem diferença. - Ele diz com veemência.

- Quando ela tem que enfrentar duas mulheres sendo uma minha e uma sua, fazem diferença sim. É uma menina meu pai. - Digo com raiva na voz.

- Talvez ela seja mais vivida e mais forte do que a idade diz. - Ele emenda.

- Forte não sei. Mas não é vivida. Saiu da casa dos pais há pouco e fui eu quem tirou a virgindade dela. - Falo e em seguida fecho os olhos.

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