Capitulo 12

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Leonardo

Não acreditei quando a Bella aceitou vir comigo para o flat. Morri de ciúmes quando vi aquele cara no mesmo espaço que ela e ainda sem camisa. Fiquei possesso.

Chegamos ao flat e não foi preciso dizer mais nada. Todo o esforço que fiz para preservar a Bella foi em vão. Acabamos na cama fazendo amor. Amor sim, pois a minha linda não merece menos que isso. Foi intenso, avassalador. Se eu me arrependi? Não.

Foi linda a entrega dela, surreal. Amei cada pedacinho do seu corpo com devoção. Quando ela me pediu que não a rejeitasse novamente, minhas dúvidas foram todas embora e fiz exatamente o que meu coração mandou.

Não sei quantas horas dormimos, estava exausto, pois não dormi a noite anterior e tive um dia horrível. Acordei assustado e sentei na cama.

Meu Deus, 3h da madrugada. Não era para ter dormido. Tinha que ter levado Isabella e ter ido para casa. Mais tarde, terei que enfrentar a fera, apesar, que esses dias, não estamos nos encontrando.

Isabella desperta e sinto me abraçar por trás. Isso me tranquiliza. Senti seu corpo junto ao meu, me faz esquecer tudo por hora.

- O que houve Léo? - Fala parecendo uma gatinha ronronando.

- Nada linda. Me assustei. Está dolorida? - Pergunto a aconchegando em meus braços.

- Um pouco. Eu quero de novo. Agora. - Fala montando em mim.

- Tem certeza? Posso esperar. - Enquanto falo, distribuo vários beijos em seu rosto.

- Sim. Quero você dentro de mim, agora. - diz e começa a mexer e logo meu pau está duro como pedra.

Nos amamos novamente. Desço por todo o seu corpo e vejo o quanto sua bocetinha está receptiva. Então abocanho esse botãozinho que me enlouquece. Chupo com vontade, a penetro com a língua. Ela geme puxando meus cabelos desesperadamente.

Cada gemido da Bellla me da mais tesão. Então, volto a beijá-la enquanto a penetro com cuidado. Mas ela insaciável começa a mexer os quadris num ritmo mais rápido. O jeito é acompanhá-la. Logo ela chega ao clímax. É a coisa mais linda a Bella gozando. Logo em seguida me desmanchei dentro dela.

- Você é uma delícia! Estou ficando viciado em você. - Falo a abraçando e colocando a cabeça na curva do seu pescoço.

- Eu já estou. Completamente viciada. - fala e se aconchega mais.

- Linda! Você usa anticoncepcional? - Espero que sim.

- Não. Nunca pensei que aconteceria assim tão rápido. - diz corando.

- Não tem problema, quando for te levar, passo na farmácia e pego uma pilula do dia seguinte. - Falo tranquilo, mas não posso me permitir vacilar assim.

Dormimos um pouco mais. As 5h acordo e começamos a nos arrumar. Chego ao prédio da Bella e me despeço. A beijo com carinho.

- Vou passar na farmácia mais tarde. Te ligo. - Beijo mais uma vez e saio.

No caminho vou pensando no que falar para a Camila. Mas não poderia sair as 3h da madrugada. Como explicaria a Bella ao ter que sair para deixá- la em casa no meio da noite?

Entro em casa, antes abri a porta com cautela. Com medo de levar outro jarro na cabeça. Nada da minha dignissima esposa. Um alívio. Se não estiver na academia, ainda dorme.

Evito passar no quarto das minhas filhas. Não quero que vejam que cheguei esse horário. Preciso descansar um pouco. Entro no quarto e deixo a carteira e as chaves no aparador, olho para frente e páro asusstado. Sentada na cama está meu pesadelo diário. Ela levanta e vem em minha direção.

- Cretino. Isso são horas de um pai de família chegar em casa? - Não tive nem chance de responder, levei um tapa na cara absurdamente violento. Antes de esboçar qualquer reação, levei outro.

- Você está maluca? Me bater assim? - Grito e a seguro pelos braços. Tentando controlá-la. Nunca esperei isso da Camila.

- Você merece muito mais. Passou a noite fora. Não teve nem coragem de avisar as suas filhas que quase não dormiram de preocupação. - Vocifera na minha cara.

- Pára Camila. Se acalma. Não é com violência que vamos resolver nossos problemas. - Falo gritando para ver se ela se acalma.

- A dona da boceta que você se esfregou a noite toda sabe que é casado? - Grita.

Ela se solta e me acerta outra bofetada. Meu sangue subiu. Nunca fui um cara violento, mas levar três tapas na cara deixa qualquer um irado.

- Você é louca? Qual o direito que tem de me agredir? - Grito e em seguida dou duas sacudidas nela e a empurro na cama. E essa é exatamente a cena que minhas filhas presenciam.

- Pára pai! - grita Laura se colocando ao lado da mãe.

- Papai. O que foi isso? Seu rosto. - Lara me abraça e começa a chorar.

- Isso é para ele ver que não estou brincando. - Ela me olha com ódio.

- Por favor, parem! - Lara grita olhando para nós dois.

- Calma amor. Vamos sair daqui. Preciso me acalmar. - Pego minha filha pelo braço e saio.

- Você não perde por esperar Leonardo. - Ouço Camila gritar.

Não deveria mesmo ter passado a noite fora. Prometi as minhas filhas que essas cenas não iriam se repetir. Perdi a cabeça quando a Camila me agrediu três vezes. Porém fiz uma força fenomenal para não retribuir cada tapa.

Na cozinha, bebo uma água enquanto Lara me olha com seus olhinhos molhados. Tudo o que não quero é magoar minhas filhas. Mas não posso mais continuar com um casamento de fachada só para agradar meus apoiadores. Mas sair de casa agora será um erro.

- Está mais calmo pai? - Lara como sempre muito carinhosa.

- Sim filha. Acabei adormecendo em um flat que tenho que uso a trabalho as vezes e não vi a hora passar. - odeio meias verdades.

- Vou saindo. Não quero me atrasar para a escola. Promete que não vão brigar? - Ela me abraça.

- Prometo. Vou tomar um banho e sair. - Falo beijando sua cabeça. Ela sai e fico olhando para o nada.

- O que está acontecendo meu filho? - Maria entra e pergunta assustada.

- Dormi fora de casa e apanhei na cara como se fosse um adolescente. - Falei rindo com desgosto. Ela fez um ar de tristeza e saiu para acompanhar as meninas.

Tomei um banho e evitei Camila ao máximo. Fui para o escritório e resolvi muitas demandas.

O dia passou voando. Liguei para a Bella na hora do almoço e conversarmos alguns minutos. Pedi que Júlio levasse a pílula do dia seguinte para ela e um anticoncecional oral. Expliquei a forma de uso. Hoje não vamos nos ver. Ela tem aula e quero evitar uma guerra cívil em casa.

Estava disperso quando o telefone toca. Vejo que é do ramal da minha secretária e atendo.

- Dr. Leonardo, sua mãe está aqui na recepção. Autoriza a entrada? - Ela diz com a voz um pouco baixa.

- Me dê cinco minutos e a mande entrar Catarina. - Desligo e coloco o rosto entre as mãos.

Respiro fundo e conto até 10. Minha mãe aqui significa que ela já caiu na conversa da Camila. O mundo está prestes a desabar em minha cabeça. Mas precisamente em 5 minutos.

Primeiro  olharWhere stories live. Discover now