Projeto Ankh - Nova Era [1°história].

c i n c o .

Entro na casa com três coelhos mortos em minhas mãos, preparo a fogueira e depois a carne. Quando já se encontram limpas eu os espeto e coloco sobre o fogo, então caminho para o quarto onde a criaturinha ficou dormindo. Abro a porta e só vejo um vulto pequeno e colorido avançando e me agarrando.

— Bjorn! — Exclama, acaricio seu cabelo e me sento na cama com ela na minha frente.

— Está tudo bem — sorrio acariciando seu rosto e sua expressão preocupada vai dando lugar a uma cansada. — Lá atrás tem um lago, vamos tomar banho? — Levanto a puxando pela mão.

— Á-á-gua — pede me surpreendendo, sorrio me abaixando até ela.

— Água?

— Á... gua — sussurra de novo. — Água.

Pego o cantil e entrego a ela que já sabe abri-lo, então enquanto toma sua água, eu vou retirando a carne do fogo. Saímos lá fora e o sol ainda está forte, o que é bom, vamos poder tomar um banho calmo. Retiro as roupas dela e a coloco na margem do lago, então retiro as minhas permanecendo com a calça. Ela já está entretida com a água, coloco a mão em suas costas e a guio para dentro do lago. Começo a passar água em seu corpo, molhando seu cabelo, até ela se virar me encarando, seus olhos descem para meu peito e ela arregala os olhos, como se só estivesse se dado conta dessa parte do meu corpo agora, então levanta as mãozinhas me tocando. Passa as mãos espalmadas por cima de meus mamilos e percorre todo meu peitoral. Depois ela se olha e toca seus seios, segurando eles e enchendo suas mãozinhas. Engulo em seco com a visão e sinto meu camarada se agitando dentro da água e das minhas calças.

— Unf! — Solta me olhando assustada. Uma mão sua continua em um de seus seios e a outra para sobre meu peito. — Bjorn!

Antes que eu faça ideia do que ela vai fazer, suas mãos alcançam as minhas e ela as colocam em seus peitos. Cambaleio e seguro a respiração; sua pele é tão macia, sinto seus mamilos rijos exatamente no meio das minhas palmas. Eles cabem perfeitamente dentro das minhas mãos, elas os moldam de um jeito inacreditável. Quando dou por mim, meu polegar está acariciando seu biquinho, a Algodão-doce pisca rapidamente e olha para minha mão em seu peito, então eu a solto temendo sua reação.

Pelo Anjo, fui longe demais!

Mas ela avança até mim e pega na minha mão de novo a colocando em seu peito e a outra no meu.

— Bjorn? — Sussurra, só então entendo o porquê de sua carinha confusa. Ela percebeu que tem seios e eu não.

— I-isso... — Gaguejo e tento me recompor pigarreando. — Isso é normal, criaturinha. Você é menina e eu sou menino. Meninas tem... — olho para minha mão no seu peito e resisto a tentação de saborear sua pele tão clara e macia. — Seios. Meninos não — ela forma um biquinho e tenta falar algo, mas por fim desiste e coloca a mão em cima da minha no seu peito. — Algodão-doce, as vezes acho que você entende mais do que aparenta — sussurro olhando nossas mãos juntas, meus dedos voltam a correr por seu peito e eu toco novamente seu mamilo claro. Ele fica ainda mais duro e ouço ela ofegar quando esfrego meu polegar nele, sua mão se fecha em meu punho e ela arregala os olhos. — Droga — sussurro e me afasto de novo.  — Vamos... Vamos só tomar o banho — falo molhando meu rosto e tentando ficar o mais afastado dela. — Anjo... — sussurro ajeitando meu amigo no meio das pernas, preciso me aliviar!