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Os primeiros raios de sol já se destacam entre as montanhas, a criaturinha ainda dorme sobre meu ombro desde que se acalmou

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Os primeiros raios de sol já se destacam entre as montanhas, a criaturinha ainda dorme sobre meu ombro desde que se acalmou. Raven tem parcela de ajuda nisso, apesar da menina não falar direito, seus olhos exibiam o medo que estava sentindo, talvez por não compreender as coisas, tenha sido ainda pior. Mas Raven veio conversando baixinho com ela até ela dormir, eu não consegui fazer muita coisa. Minha raiva está no limite, pra começar o Norton e pra finalizar ficou tudo direcionada a Moe. Ela iria deixar a criaturinha ser devorada por aquele Selvagem? Anjo! Que espécie de ser humano ela é? Deixar uma inocente, uma garota que não tem culpa de absolutamente nada, morrer daquela forma mais que cruel?!

Estou evitando olhar para a Maureen, se eu o fizer, não sei se conseguirei me segurar. Quero gritar e berrar na cara dela um monte de merdas, mas sei que isso não seria nada prudente. Afinal, somos um time, e já basta Norton estar dividido, não preciso que Moe vá junto.

— O que é aquilo? — Raven pergunta apontando ao longe o que parece um casarão. — Hm... Uma fábrica de roupas, acho. As letras estão um pouco apagadas, mas deve ser isso — arqueio as sobrancelhas e lembro que ela tem visão de lobisomem.

— Talvez tenha algo que seja útil — digo sentindo a criaturinha se mexendo.

— Talvez tenha nossa morte — Raven fala e eu sorrio dando de ombros.

— Vamos morrer de qualquer forma — ela sorri e assente. Paro de andar e me viro encarando o Cassius, o Norton e a Moe. Não me demoro os olhando, apenas digo de uma vez: — Vamos para aquela direção — aponto —, Raven viu que ela era uma fábrica de roupas. Talvez podemos achar alguma coisa útil, quem sabe até comida — dou de ombros. 

— Comida? — A Algodão-doce pergunta fazendo Raven sorrir, a criaturinha me olha e eu sorrio assentindo.

— Comida.

— Quer comida — diz quando a coloco no chão.

— Você quer comida? — Ela balança a cabeça confirmando.

— Você quer — sorrio.

— Não, quando estiver se referindo a você, diga eu — comento.

— Ou mim — Raven completa quando começamos a caminhar na direção da fábrica.

— Quer comida — Algodão repete, Raven me olha e rimos.

— Precisamos de um nome pra ela.

— Ainda acho Algodão-doce um nome adorável — dou de ombros e ela ri revirando os olhos.

Seguro a Algodão-doce e caminhamos lado a lado, ela vai sorrindo e pegando toda flor que encontra pelo caminho, seu ursinho foi perdido na confusão dos Selvagens, e aparentemente ela está tentando suprir a perda com as flores.

Projeto Ankh - Nova Era [1°história]. Where stories live. Discover now