Capítulo 1

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Hoje é o dia de começar uma nova etapa para minha empresa, finalmente iremos fundar três filiais da loja Malibu Butique

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Hoje é o dia de começar uma nova etapa para minha empresa, finalmente iremos fundar três filiais da loja Malibu Butique. Com sua especialidade em roupa e acessórios femininos, desde a sua fundação há cinco anos.

A organização que fundei com minhas próprias mãos, em vez de ser uma filha irresponsável, usei o dinheiro da herança para bancar a minha empresa. A vida me ensinou a ser sábia, acima de tudo, construindo riquezas, pois, o dinheiro é ótimo e faço bom proveito dele.

Nunca ganhei nada de "mão beijada", a vida foi dura comigo, por isso não facilito para ninguém. Quem quiser o seu que lute, em vez de ficar com a bunda atolada no sofá.

Ao entrar no escritório da Malibu Boutique no vigésimo quinto andar do prédio, no esplêndido edifício Centro, com sua roupagem moderna em um ambiente claro e harmonioso, apenas na estrutura, pois nesse lugar o que não faltam são abutres. Enquanto devaneio, rapidamente minha assistente pessoal vem ao meu encontro.

— Senhora, a senhorita Clara pede sua presença na sala de reuniões — indagou com as papeladas quase pulando dos seus braços.

— Que ela espere, estou na minha sala. Quando terminar os últimos preparativos para a inauguração, passo lá.

Saio batendo os saltos pelo piso sem ao menos olhar para a jovem, enquanto a assistente me encara com um olhar crítico murmurando bem baixinho: — Megera.

Entrei em minha sala e dei uma inspecionada no ambiente, para averiguar se nenhum funcionário tocou em alguns dos meus objetos neutros, em uma posição estratégica.

— Sabia que esses vermes entraram no meu local de criação! — falei em alto e bom-tom, indignada com a situação.

Aí vocês me perguntam: "como você soube disso?"

Simples, a minha miniatura em escultura de gelo está virada para o lado esquerdo, mas eu sempre deixo virada para o lado direito. Todo o meu local de trabalho, o seio da minha paixão, é milimetricamente arrumado. E como o esperado, em tons neutros, com móveis de última geração. Não vejo necessidade em coisas chamativas, isso não me agrega em nada.

Após organizar os detalhes em falta, me dirijo ao escritório de Clara, minha sócia e melhor amiga.

— Então, Clara o que você quer falar comigo? — falei entrando na sala de reuniões, sem bater na porta, já que sou a sócia majoritária da empresa. Sentei-me em uma cadeira na ponta da mesa, com todos os acionistas a minha volta.

— Simples, agora leia estes documentos que você entenderá. — Dirigiu a minha pessoa um sorriso presunçoso, algo muito incomum de acontecer.

Enquanto examino os documentos, ouvi o tic tac da caneta na mesa de mármore, como sinal de sua ansiedade.

— O que significa isso? — Indaguei irritada com o que tinha visto nos documentos.

— Simples, agora essa empresa é minha, você não tem mais nenhum direito sobre ela. — Sorriu, como se a sua fala fosse a cartada final.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora