Capítulo 37

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Nos mudamos para uma cidadezinha pequena dos Estados Unidos, mas logo iremos para outra cidade já que passei em uma entrevista de emprego, algo muito louvável para mim

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Nos mudamos para uma cidadezinha pequena dos Estados Unidos, mas logo iremos para outra cidade já que passei em uma entrevista de emprego, algo muito louvável para mim. Sendo que passei meses tentando uma colocação no mercado de trabalho, mas sem sucesso, dado que, supostamente, Miguel fraudou todas as minhas empreitadas por emprego, disso não tenho dúvida.

Conquanto, a minha tão sonhada fuga não durou muito. Depois de dois meses recebi uma ligação de Tomas avisando que sua irmã estava no hospital, com uma suposta anemia já que não quis se alimentar por sentir a minha falta. Por isso me senti um pouco culpada, na verdade me senti em dívida com a criança, ela não tem culpa das desavenças minha e de Ryan. Não deveria ter cortado o contato com as crianças pelo pai bosta que eles têm, porém isso está prestes a mudar.

Apressei-me em pegar um voo para Corno, enquanto reflito sobre o que estou prestes a fazer. Sei que o meu encontro com Ryan será inevitável, mas preciso ter uma postura firme para encará-lo, acima de tudo, necessito evidenciar que não preciso dele.

Com um aspecto confiante entrei no hospital North, comprovando a minha determinação, em um vestido branco listrado com mangas curtas, tendo uma pequena prega na cintura para modelar o meu corpo, já que o modelito é um pouco folgado no contorno das minhas curvas, provando a elegância pelo seu comprimento com uma mão acima do joelho, completando por um salto fino de tira branca.

Adentrei o grande e belo hospital, notoriamente caríssimo, combinando perfeitamente com o poder aquisitivo da família Martilhe.

Trajei uma expressão neutra em meu rosto e perguntei a recepcionista o quarto da paciente. Ela informou que o horário de visitas se encerrará em uma hora, sendo assim mandou-me aguardar enquanto organizava a minha entrada.

Inerte em acontecimentos presentes, recolho-me as lembranças atormentadoras que me perseguem, fazendo-me ter um momento de dor em meio acontecimentos tão confusos e barulhentos, inquietando o meu pobre coração.

Enquanto estou acomodada na recepção do hospital, alguém para a minha frente fazendo-me encarar o seu perfil imponente, mesmo assim, como previsto não perdi a compostura, com o seu olhar em um misto de emoções ao me encarar.

— Que bom, você veio. — Ryan afirmou parecendo feliz ao me ver, mesmo aparentando estar bem contido, notavelmente estudando a minha reação.

— Onde está Tiana? — Soei direta, demonstrando que não queria conversa.

Como resposta ele assentiu, e me entregou o cartão de visitas, informando que a recepcionista teria mandado entregar isso quando falou com ele sobre mim. Estranhamente, Ryan me parece bem abatido, de verdade, ele aparenta estar bem preocupado com a filha.

— Ela não está falando nenhuma palavra, fica o tempo todo amuada e quieta em um canto da cama, vou deixá-las sozinhas, daqui a mais ou menos meia hora estou de volta, claro se você quiser ficar esse tempo. — Seu tom de voz saiu compassivo, é visível o seu desconforto, mesmo assim minha postura não relaxou.

O Chefe da MegeraWhere stories live. Discover now