Capítulo 19

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Caminhei vagarosamente pela rua movimentada por causa do horário, mesmo assim senti um frescor em mim como se algo me aliviasse, parece confuso, mas não sei como explicar

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Caminhei vagarosamente pela rua movimentada por causa do horário, mesmo assim senti um frescor em mim como se algo me aliviasse, parece confuso, mas não sei como explicar.

Nem bem entrei na pensão, as meninas vieram correndo ao meu encontro.

— Desculpe Bela, não sabíamos que você ficaria magoada. — Lúcia pronunciou um pouco afoita.

— Não estou magoada, por que ficaria? Vocês não são nada para mim. — Não dei importância, e saí sem dar a mínima atenção a plateia que está nos assistindo.

Me tranquei no banheiro e comecei a ler a carta.

Boa noite, Bela.

É com muito prazer que convido a família para o jantar do ano com todos os Martilhes e amigos, com isso, a sua presença é muito importante para nós.

Esse foi apenas o começo do convite, mas em outro papel perfumado estão escritas frases com palavras grifadas em forma de afirmação, sendo assim comecei a ler:

Quero comunicar que amanhã pela tarde a senhorita está convocada a sair com a minha família. Esteja pronta às 17:00 horas em ponto, passarei na pensão para buscá-la.

OBS: Este convite está proibido recusa.

Até amanhã minha Bela.

Assinado: Ryan Martilhe.

Não acredito nisso, o que esse homem quer comigo? Me deixar louca? Com certeza.

Não vou me estressar, isso não vai me fazer perder a compostura. Pelo menos, agora sei qual é o seu nome, e posso dizer, combina perfeitamente com ele. — Não Bela, você tem que sentir raiva, não atração, esse homem quer mexer com a sua cabeça.

Caminhei para fora do banheiro, encontrando as meninas no exato momento em que estou prestes a entrar no quarto. Assim, caminho apressadamente em direção ao dormitório, despistando as garotas. Coloco a carta embaixo do travesseiro e me jogo na cama, alguns segundos depois, elas entram no quarto e se sentam na cama em frente à minha.

Esperei elas implorarem pelo meu perdão, afinal de contas, sou muito importante, valiosa e qualquer pessoa na terra ficaria encantada com a minha amizade, com toda modéstia é claro.

Porém, elas ficaram paradas no local, sem emitir nenhuma palavra, apenas olhando para o meu adorável rosto.

— O que vocês querem? — perguntei perdendo a pouca paciência que possuo, por causa das suas miradas.

Não responderam, apenas soltaram um suspiro e continuaram a me encarar.

— Se as senhoritas não têm nada a dizer, então saiam — falei sem enrolação.

— Você vai terminar ficando sozinha se continuar assim — disse Lúcia com um semblante demonstrando, pena?

— Não preciso do seu achismo, quem cuida da minha vida sou eu. — Alterei o tom da conversa.

O Chefe da MegeraWhere stories live. Discover now