Capítulo 22

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Ainda sinto os seus olhos sobre mim, mesmo que seja imperceptível e custe a encará-lo

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Ainda sinto os seus olhos sobre mim, mesmo que seja imperceptível e custe a encará-lo. Meu coração queima em chamas, como se estivesse em uma fornalha em pleno verão, esses temores me atingem, e temo o pior que pode acontecer daqui para frente, tudo por causa dessa carência desenfreada. Nítido, foi um grande erro passar mais de cinco anos sem um homem em minha vida, agora o desejo me consome, poxa! O que faço com esse fogo?

— É um prazer conhecê-lo Ryan, posso te chamar assim? — Dália resolveu atrair atenção para a sua pessoa. — É bom saber que Bela está noiva — afirmou.

— Claro. — Apertou a mão que Dália estendeu.

Ô céus! Me virei para sair de fininho, antes que fosse o centro das atenções. Entretanto, o meu querido chefe me abraçou por trás, impedido a minha iminente fuga. O quê? Não acredito que ele está aproveitando essa oportunidade para me agarrar, pena que Tiana está na mão de algum familiar da família Martilhe senão ele não teria essa oportunidade.

— Vamos nos sentar, mas tarde conversamos — sussurrou as últimas palavras no meu ouvido.

— Vocês são tão fofos juntos. — Zandara fingiu estar emocionada. — Me acompanhem até a mesa, estou ansiosa para apresentar, Bela, à noiva. A irmã de Ryan vai ficar feliz por conhecer a nova integrante da família. — Saiu me arrastando, mas parou e gritou para Dália, que está conversando com Ryan. — Vou mandar minha secretária ligar para você, aguarde o fim de semana — gritou atraindo a atenção de várias pessoas.

Por qual motivo na minha vida só aparece doido? Era só o que me faltava, outra maluca igual à Ângela.

Parei Zandara no meio do caminho e aproveitei a situação para conversarmos a sós.

— O que deu em você para inventar essa história descabida? Perdeu o juízo? Você nem me conhece para fazer isso, para a sua informação trouxa não é uma palavra que me defina — pronunciei com níveis absurdos de estresse, afinal, quem é ela?

Zandara encarou-me com espanto pela minha súbita reação, já que não imaginou essa atitude tão imprevisível da minha parte, presumo. No mesmo instante ela perdeu a fala, apenas me encarou com os olhos arregalados, ainda perplexa, assim posso dizer.

— Deixe, não vale a pena me estressar por isso. Depois seu cunhado vai consertar o ocorrido. — Suspirei e segui o meu caminho, estando com a mínima vontade de me estressar com algo demasiado inútil.

Chegamos à mesa ao qual uma parte da família se encontra reunida, me sentei ao lado de Anthony que está mexendo no seu joguinho. Estamos em um canto reservado no salão, que estava com uma paz aceitável, até Zandara chegar, chamando atenção.

— Por que a demora? — Perguntou Mark.

Ela aparentou uma repentina alegria, ressaltando, essa mulher tem problemas.

— Estava resolvendo um caso de vida ou morte. — Beijou o rosto do esposo.

— Mentira, estava tramando uma farsa. — Abaixei o tom de voz para ninguém escutar, mas não adiantou, o ouvido de tuberculoso do senhor Mark escuta até o soar de uma brisa.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora