Capítulo 31

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Mais uma manhã, parece que os dias nessa casa se tornaram longos e cansativos

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Mais uma manhã, parece que os dias nessa casa se tornaram longos e cansativos. Levantei-me com a maior preguiça do mundo, quase tropeçando com os travesseiros espalhados pelo chão. Maldito Ryan, nem para deixar um quarto arrumado esse retardado presta.

Chutei os travesseiros pelo caminho e entrei no banheiro para fazer minha higiene matinal, me vesti e saí do quarto para mais um longo dia.

Quando estou no corredor do meu aposento encontro a cobra, Dona Onilda.

— Parece que a senhorita virou a madame desta casa, parabéns, só quero ver quanto tempo irá durar — falou e saiu rebolando aquela bunda murcha.

— Não se preocupe, o seu veneno não me atinge — cantarolei comigo mesma, como se fosse um mantra da tranquilidade.

Quando entrei na cozinha Dona Margarida me informou que todos estão na sala de jantar, algo que me deixou bastante surpresa, pois, desde a minha chegada nessa casa, a família Martilhe nunca fez uma refeição junta.

Entrei no recinto chamando a atenção de todos. Ryan é o "cabeça" da casa, então, ele está na ponta da bela mesa de madeira, ao seu lado direito está Tomas o filho mais velho, acompanhado pela sua avó, também na mesma direção. De frente para Dona Serena se encontra Anthony e no seu lado esquerdo está Alexandre.

O recinto se encontra surpreendentemente claro, por causa do modesto lustre de madeira redondo, combinando com a mistura do rústico e elegante no local.

— Sente-se. — Mandou Ryan quando notou a minha presença.

Andei na intenção de me sentar ao lado da minha amada sogra, mas o meu querido noivo ordenou que me acomodasse ao seu lado esquerdo, o qual está propositalmente vago.

— Qual é o motivo dessa reunião? — perguntei ao me posicionar em uma estrutura elegante.

— É o aniversário da mamãe. — Anthony respondeu parecendo animado.

— Vamos visitá-la. — Alexandre completou.

— Ah! Quando vamos vê-la? — perguntei um pouco sem graça.

— Pai, o cemitério estará aberto pela tarde? Quero comprar flores para a mamãe. —Anthony indagou.

— Sim, às 16h vamos, pois, o sol estará mais brando. — Guardou o celular depois de algum tempo.

— Não vou. — Tomas protestou com uma cara do tamanho do mundo.

— A mãe vai ficar feliz se todos formos visitá-la. — Alexandre tentou amansar a fera.

— Ela não é minha mãe, por que vou visitar uma mulher que nem tive tempo de conhecer? Nem lembro mais dela. — Saiu da sala de estar apressado, e como consequência trombou na Dona Margarida que estava com a bandeja de pãezinhos na mão, no entanto, agora se encontram no chão.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora