Capítulo 38: Amor imensurável

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Mídia acima: Música tema do capítulo ao lado do gif.

Uma semana depois..

Amor! A Lola, é sua vez.. — resmunguei.

Eram mais de três da manhã quando Lola começou a chorar. Eu estava praticamente morta na cama. É, minha filha dava um bom trabalho, principalmente de madrugada, no horário em que todos deveriam estar dormindo.

— Já vou, filha! — Thomas gritou, se levantando.

Fazia exatamente uma semana que não dormíamos uma noite inteira, mas apesar de todo cansaço, não poderíamos estar mais felizes pela chegada da Lola. Tirando seus choros incessantes durante nosso sono, ela era um amor.

Continuei na cama, enquanto Thomas tentava acalmá-la. Fiz um esforço para voltar a dormir mas foi impossível, então, vencida pelo tédio, decidi levantar e ir ajudá-lo. Depois de muito mimo, Lola finalmente adormeceu.

— Temos uma reunião hoje. — Thomas, murmurou.

— Eu sei. Mas estou quase morta, quase! — exclamei.

No dia seguinte acordamos com o som do despertador pela primeira vez em dias. Thomas foi o primeiro a levantar, e antes de fazer qualquer outra coisa, como de costume foi ao quarto de Lola, afim de conferir se tudo estava bem.

Rolei na cama mais algumas vezes e depois de muita preguiça reuni forças para levantar. Tomei um banho, e desci para o café da manhã, encontrando com meu marido sentado em uma mesa já toda enfeitada e decorada.

— Isso tudo é para mim? — perguntei.

— Claro. Você merece.

— É você quem tem uma reunião hoje.

— Sim, mas você me ajudou bastante.

— Só fiz o meu dever. 

— Fez muito mais do que isso. — sorriu.

Com a chegada de Lola, parei de ir à empresa. Thomas ia todos os dias mas ficava pouquíssimo tempo, e com isso, trazia alguns trabalhos para casa, me possibilitando de ajudá-lo nos momentos em que a bebê dormia. 

Minha vida agora era voltada à minha filha. Claro que tinha algum tempo de folga, mas nunca tirava Lola da cabeça, sempre pensando se ela estava bem ou segura. Era como se fosse uma parte de mim, e a mais importante de todas.

Meus dias eram exatamente iguais. Acordar e dar mamar à Lola, depois de alimentá-la e cuidar de todas as suas necessidades, eu tomava meu café da manhã. Minhas horas eram sempre dedicadas à minha filha e a cuidar da casa.

Thomas me ajudava bastante quando estava em casa, principalmente nos três primeiros dias que voltei do hospital. Literalmente, não fiz nada além de dar mamar e ficar deitada. Só pude levantar depois de muito insistir.

— Boa sorte hoje, amor.

— Obrigado, princesa. — Thomas agradeceu, juntando nossos lábios em um delicado selinho. — Fiquem com Deus.

— Fica com Ele também.

Era isso. Agora eu estaria sozinha em casa com Lola. Meu status de mãe agora me traziam outras obrigações, não havia nada no mundo que entraria na frente da minha filha. Lola era minha prioridade, e isso nada poderia mudar.

{...}

— Dá um sorriso, Carlos! — mamãe, exclamou.

Estávamos na casa dos meus pais em um domingo de família. Papai tinha Lola em seus braços, enquanto mamãe tirava fotos de todos pela sala. Segundo ela, havia feito uma promessa de que guardaria nossos melhores momentos.

O Milagre: ReencontroWhere stories live. Discover now