Ready To Run (Scorbus)

Capítulo 4

Capítulo corrigido, mas se tiver algum erro podem avisar.

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Ready to Run (tommosassy)

•Scorpius

Ficar com o James tinha sido legal. Ele era divertido e inteligente, conversava sobre tudo e beijava muito bem se posso acrescentar. Deveria ter o tratado melhor, mas eu fiquei intrigado demais com o seu irmão mais novo e talvez eu tenha deixado muito na cara o meu interesse ao perguntar ao James sobre ele.

Eu tinha que me desculpar com o James por ontem.

Acordo com o meu pai batendo na porta do meu quarto várias vezes (pela força o Senhor Malfoy estava bastante irritado) e o meu despertador tocando alto.

– Scorpius... Desliga esse despertador – murmura cansado. Provavelmente o som do meu celular tinha acordado ele também – Eu não aguento mais escutar esse cara cantar.

Esse cara?

Esse cara é o cantor mais famoso do mundo, okay? E ele gravou essa versão especialmente para mim quando eu fui ao show.

Normalmente eu diria isso ao meu pai, mas esse não era um bom momento.

– Desculpa, pai – falo em meio a um bocejo – Estou acordado – aviso e deslizo o dedo pela tela do iPhone para desligar o alarme.

– Toma seu banho, enquanto eu preparo o café – meu pai fala alto – Te deixo na escola hoje.

– Okay – concordo e ouço seus passos se afastando pelo corredor.

Caminho preguiçosamente em direção ao banheiro sentido o chão frio por esquecer de calçar as pantufas.

Escovo os dentes e lavo o rosto. Faço xixi e tomo um longo banho quente. Visto um moletom e uma calça jeans. Calço os sapatos e passo perfume antes de pegar a mochila.

Chego na cozinha e sinto o cheiro de café. Sento no banquinho em frente a bancada e meu pai coloca uma xícara de chá em minha frente junto com um prato de waffles e geleia de morango.

– Bom dia, pai! – fecho os olhos e sorrio com o cheiro da comida

– Bom dia, Scorpie! – o Malfoy mais velho me responde.

O loiro toma rapidamente mais um gole do líquido preto em pé, deixa a xícara de café pela metade e não come  nada.

– Pai, você não pode sair sem comer – reclamo com ele antes de bebericar o chá e percebo que estava do jeito que eu gosto.

– Não posso me atrasar– o loiro me lembra – Tenho que ir me arrumar – meu pai sobe as escadas com pressa.

Como com calma e coloco a louça na lavadoura. Pego uma caneca térmica e encho de café. Também coloco alguns waffles dentro de um recipiente para que meu pai pudesse comer depois.

É o tempo certo para ver meu pai descendo as escadas, enquanto dava um nó na gravata e tentava segurar sua pasta ao mesmo tempo.

– Por que a pressa? – pergunto sem entender essa correria toda, geralmente ele ia trabalhar mais tarde as terças-feiras – Se for pra me dar carona, nem precisa. Minha escola não fica na sua rota e eu posso pedir pra tia Pansy passar aqui – sugiro. Eu gostava muito de ir para o colégio com a tia Pasy, ela era minha madrinha e melhor amiga do meu pai, além de ter a melhor playlist de pop e indie de todas as pessoas que eu conheço.

– Tenho um compromisso hoje – ele resmunga frustrado sem conseguir fazer tudo ao mesmo tempo. Então eu arrumo sua gravata e ele sorri aliviado – Obrigado, filho.