Capítulo 34

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Ready To Run (tommosassy)

Scorpius

O sobrenome, também chamado de nome da família, está relacionado à sua ascendência. Em muitas culturas como a Húngara, Vietnamita, Chinesa, Japonesa e Coreana, o sobrenome antecede o nome e é por ele que você é chamado. Malfoy é uma família antiga em Wiltshire que fazia parte de algo chamado sagrado vinte e oito, a Emma diz que é relacionado a bruxas na Inglaterra, mas essa não é hora para teorias.

Ser um Malfoy significava muitas coisas para o meu pai. Significava nunca errar ou envergonhar o nome da família. Ele cresceu envolto de cobranças e abdicou da própria felicidade algumas vezes por causa do peso daquele sobrenome.

Ele jurou que faria diferente quando eu nasci... E bem, eu não podia ser mais grato por isso.

Meus pais sempre foram muito amigos e se fosse para escolher, eu os escolheria sem pensar duas vezes. Uma das minhas primeiras memórias com Astória Greengrass e Draco Malfoy era numa manhã de natal.

A sala estava decorada com uma enorme árvore, enfeites, luzinhas e presentes. Minha mãe estava com o cabelo castanho solto e usava uma camisola de seda azul escuro assim como seus olhos. Ela estava sentada no carpete me segurando enquanto eu tentava me manter de pé com os pezinhos nas meias brancas.

Meu pai usava óculos de grau com armação prata e vestia um pijama cinza escuro. O loiro abria um dos muitos presentes enquanto minha mãe o olhava em expectativa.

– Uma carta? – meu pai a olha sem entender – O anel... As...

– Eu sei o quanto foi importante para você – ela aperta a mão dele sorrindo de canto.

Me desfaço do aperto das mãos dela e arrisco alguns passos incertos, então o momento de choro é preenchido com sorrisos largos e incentivos.

– Isso filho – minha mãe tira a mão que ainda segurava as minhas costas.

– Vem até o papai, Scorpie – o papai me chama sorrindo e eu gargalho achando tudo aquilo divertido.

Mais três ou quatro passos pra frente e meu pai me segura em seus braços. Sou parabenizado com vários beijos nas bochechas cheias e eles continuam a me incentivar dessa vez para filmar e mandar para a família.
...

O cenário muda completamente e dessa vez um Scorpius de seis anos usa uma calça caqui e sweater azul escuro. O cabelo platinado estava arrumado num topete sem um fio fora do lugar. A cadeira de estilo vitoriano dourada com o acolchoado em tom rose era grande demais para o garotinho, mas ele segurava a xícara delicada imitando a avó.

Narcisa Malfoy, sempre tão polida e elegante se derretia pela copia exata do seu único filho. E a avó encarava desde um chá da tarde a mexer nas rosas do jardim sem se preocupar em sujar os vestidos caros.

– Estou fazendo certo, vovó? – perguntei.

– Como um príncipe – a mulher elogiou – Tem certeza que não prefere chocolate quente?

– Eu gosto do sabor do chá – respondi bebendo um pouco do liquido quente.

– Seu pai nunca gostou – ela comenta.

– Ele diz que tem gosto de mato – sorrio largamente – Mas a mamãe da Emma diz que é algo meio bruxo. Eu queria ser um bruxo vovó.

– Seu pai nunca te contou? – ela pergunta e eu nego com a cabeça – Somos uma família de bruxos. Por que você acha que moramos nessa mansão velha...

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