Ready To Run (Scorbus)

Capítulo 22

Capítulo corrigido, mas se tiver algum erro podem avisar.

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Ready To Run (tommosassy)

•Scorpius

Agradeci mentalmente pelo Albus não ter tocado no assunto –baile– porque eu ainda não tinha tomado uma decisão.

O Devon e eu andávamos na escola vazia depois da treino de futebol. Os uniformes suados e as chuteiras estavam nas mochilas. Ambos com os cabelos molhadas vendo o corredor principal com uma enorme faixa “Baile da primavera 2020”.

– Você já convidou alguém? – pergunto ao meu amigo apontando para o cartaz bonito com o tema floresta encantada desenhado.

– Chamei a Amy – ele sorri largamente – E ela aceitou!

– Fico feliz – deixo dois tapinhas em suas costas. Sabia o quanto ele gostava da Amy.

– Nós vamos comprar as roupas juntos – ele me diz animado – A tia Pansy vai nos ajudar a escolher. Por que você e o Albus não vem com a gente?

– Eu não convidei o Albus – falei meio sem jeito.

– Desculpa – o garoto pareceu envergonhado – Ele convidou alguém? Ou você convidou outra pessoa?

– Eu vou viajar no dia – explico – Ainda não falei pra ele.

– Que droga – o Devon murmura – Achei que íamos alugar uma limousine como combinamos.

– Você pode me dar uma carona? – questionei mudando de assunto e olhando para o estacionamento não achando o Teddy em lugar nenhum.

– Você? Na minha bike? – meu melhor amigo provoca.

– Prometo nunca mais falar mal dela – eu brinco.

– Sobe logo – ele diz ao prender a mochila no guidão para que eu tivesse mais espaço.

O Devon pedala com mais dificuldade por causa do peso extra na velha bicicleta prata que nós carinhosamente chamávamos de Silver por causa do livro/filme IT que éramos muito fãs. Abraço minha mochila na frente do corpo para não deixá-la cair.

O sol estava mais frio então a viagem até a esquina da minha casa foi agradável. As árvores se mexiam com a brisa e as ruas estavam livres neste horário.

– Obrigado pela carona – falo ao colocar a mochila nos dois ombros.

– Não precisa agradecer – meu amigo dá de ombros – E outra coisa, você nem me apresentou o Albus – ele comenta.

– É verdade – concordo com a cabeça – Ele nem foi pra sua comemoração do jogo. Marcamos qualquer coisa depois.

– Preciso saber quais são as intenções dele com o meu melhor amigo – ele fala tão sério que eu tenho vontade de rir.

– Eu garanto que são as melhores – pisco pra ele.

– Já as suas... – meu amigo arqueia uma das sobrancelhas.

– Essa é a imagem que você faz de mim? – finjo estar ofendido levando a mão ao peito – Eu gosto dele de verdade – falo sincero.

– Dá pra perceber – meu amigo sorri – Tchau, Malfoy – ele acena.

– Tchau, Nott – retribuo e ando pela calçada em direção a minha casa.

Chego em casa e a encontro vazia. O Teddy havia arrumado a cozinha, mas não tinha nenhum sinal dele em canto algum da casa. Esquento algo que estava na geladeira e como sozinho enquanto uma das minhas playlists preferidas tocava para eu não me sentir tão sozinho.