Bônus

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Passava se das três da manhã e continuava com a cara enfiada nos papéis, a tela do notebook brilhava, os emails não paravam,os passos pesados de meus seguranças podiam ser ouvido de longe, a mansão estava hoje agitada, um de meus maiores colaboradores de pasta base para cocaína iria hoje me visitar para um novo negocio, seria minha entrada triunfal no ramo de trafico, algo inesperado pelos mexicanos (o centro do mundo em trafico).

O telefone fixo ao meu lado tocou e me prontifiquei para atender. 

- Senhor avistamos Louise saindo de uma casa noturna nesse exato momento, apenas acompanhada de Simon. - ouvi atentamente o que um de meus contratados falava. 

- Muito bem, continue atrás dela. - disse em tom firme e após desliguei encarando a loira adentrar em meu escritório.

Ela estava mais bonita do que sempre, os cabelos estavam em um corte mais curto, as curvas muito bem delineadas pelo vestido branco tomara que caia, ela estava magnífica, o olhar esverdeado escurecidos pela ira, talvez sede de vingança recaíram sobre mim, tirei os óculos de grau, colocando os sobre a mesa sem deixar de a encarar, percorrendo meu olhar por todo seu corpo delineado em curvas perfeitas. 

 - Boas notícias, espero. - o tom malicioso da loira instigava meu ser.

 - Talvez sim, talvez não. - arqueei uma sobrancelha a encarando. - Louise foi vista saindo de uma casa noturna desacompanhada de Ryan, podem ser boas notícias. 

- Ah mas, você é um animal mesmo, não dá pra te deixar na frente de nada. - esbravejou andando a passos largos até mim. - Você é a porra de um incompetente, precisamos de mais do que uma pequena brecha para a pegar, não são boas notícias. 

- Adoro quando usa esses apelidos fofos, fico até emocionado. - disse a encarando totalmente sério. - Porém, você é apenas a isca dessa porra, quem arquitetou e está colocando em prática o plano sou eu, então não enche a porra do meu saco. - a paciência e eu não éramos amigos íntimos.

- Não comece a ficar irritadinho. - disse toda manhosa, me amansando. 

- Desculpe meu amor, temos que controlar nossos nervos. - disse me levantando. 

A mesma abriu um sorriso terno, a prensei na mesa do escritório e a beijei lentamente, com toda luxuria que sentia, ela retribuiu, o beijo era intenso, nossas almas amarguradas, silenciadas entre os grandes combinavam, eramos como amantes em busca de vingança e isso sempre nos aproximou muito. 

Duas batidas a porta e me afastei, sentindo a mesma dar um leve mordida em meu lábio inferior, sabia quem estava atrás da porta e mesmo que meu caso com a loira fosse de amor e ódio, tapas e beijos, ela merecia minha proteção. Travei o maxilar me direcionando a pequena "biblioteca" e a abri, retirando de lá um 38 carregado, para  qualquer emergência. 

A loira me encarou sabendo o que viria após, a mesma se sentou a grande poltrona de couro -antigo lugar de meu pai. - cruzou suas pernas e me esperou sentar para sua voz delicada ecoar pelo escritório. 

- Entre. 

Robert Earlyn adentrou, com toda sua pompa, coberto por ouro, um dente de prata, e um terno armani, vinho, sua marca registrada, seu olhar era tenebroso, podia ver as almas das pessoas que ele matou em seus olhos, o homem mais temido de toda america estava a minha frente, cercado de seus homens. 

- Boa noite. - o homem disse, sua voz era grossa e forte. 

- Boa madrugada, meu caro. - sorri. 

- Não faço negócios com mulheres a sala . - disse encarando a bela loira que continuou sentada o encarando com total deboche. 

Se tirasse a loira da sala nesse instante, ficaria sem sexo por dias, até semanas, porém, se não o fizesse, não teria pasta base para cocaína, o que prejudicaria meus próximos passos.

- Querida, pode nos dar licença alguns minutos? - disse a encarando em súplica, já seu olhar foi repreensivo. 

- Com licença senhores. - disse forçando um sorriso a Robert, que retribuiu no mesmo desdém. 

O salto agulha da loira batia forte ao chão, sabia que ela estava brava, mas não podia desafiar Robert, não agora, não enquanto ainda não havia tomado seu posto. 

- Podemos começar? - Robert disse se sentando a minha frente. 

- Sim. - retirei dois charutos, o entregando um. - Sejamos breves, por favor. 

- Só preciso saber quanto de pasta base você precisa e como irá me pagar. - o mesmo retirou de seu terno um isqueiro cravejado por diamantes e acendeu seu charuto. 

- Uma tonelada. - assim que disse o homem gargalhou, uma risada sombria, maquiavélica. 

- Uma tonelada? - sua voz era sarcástica. - E vai pagar com o que? Com sua alma? Esta sem dinheiro meu caro, sei disso e vim apenas para debochar de sua cara.

Foi minha vez de gargalhar. - Coloque na conta De Angelis. - disse calmo e o sorriso do mesmo desapareceu. 

Bom, esse bonus é somente para instigar a curiosidade de vocês, espero que gostem muitíssimo, porque adorei escreve-lo! ❤❤

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Bom, esse bonus é somente para instigar a curiosidade de vocês, espero que gostem muitíssimo, porque adorei escreve-lo! ❤❤

Próximo capítulo domingo!! 

Por um acasoWhere stories live. Discover now