Ryan
Pela primeira vez em mais de cinco anos, retornava a um dos mais incríveis restaurantes do mundo todo, ficava em frente a mais bela praia de todo litoral italiano, a paisagem do local era indescritível, de forma que me fazia a comparar a um tela pintada por Van Gogh. Estava a espera da pessoa que menos queria ver no mundo, meu pai, mas era necessário este encontro, se tínhamos uma coisa em comum, era gostar de ver a felicidade de Amber e Ella, e quando estávamos brigados eram elas quem sofriam.
Peguei a quarta taça de vinho e levei a boca degustando um dos melhores vinhos italianos, fechei os olhos me ajeitando melhor a cadeira, estava estressado e minha cabeça parecia que iria explodir. Um dia, apenas um dia como Don da determinada famiglia e estava cansado, meu pai podia ser um bom chefe de toda a parte ilícita, mas como empresário não sabia gerenciar ao menos um padaria, tudo nas empresas de fachada estava errado, desde a contabilidade aos encargos, mais de cindo mercadorias vindas da Colômbia estavam atrasadas e pelo visto isso me daria ainda mais dores de cabeça.
Abri os olhos e encarei a porta de entrada na esperança que Giovanni passasse por ali, não aguentava mais esperar, porém para minha infelicidade quem passou foi Finnick, ele estava muito bem vestido, como para ir a um jantar de gala ou algum evento importante. Implorei aos céus para que fosse apenas uma coincidência ele estar ali, mas foi em vão, ele veio diretamente a minha mesa e se sentou a minha frente rodeado por seus cães de guarda, levei minhas mãos as minha têmporas e as massageei, sabia que o que viria após aquele momento de silêncio entre nós me tiraria todo o resto de minha paciência e sanidade.
- Ryan, Ryan, novo Don de uma das maiores máfias de toda Europa, sair sozinho é perigoso para alguém de tanto prestigio quanto. - Finnick disse em tom despojado, arregaçando as mangas de seu terno evidenciando as várias tatuagens por seus braços.
- Como Capô Regime, sabe que tem olhos da famiglia em cima de mim por toda Sorrento, nunca estou sozinho meu caro. - estralei meu pescoço que parecia doer cada vez mais.
- É muita confiança para um pessoa só. - ele levou a mão a parte de dentro de seu terno e retirou um charuto cubano e um isqueiro cravejado por diamantes. - Eu, por exemplo, poderia te matar agora, com um tiro no meio de sua testa. - ele gargalhou, levando após o charuto a boca.
- Você só não fez isso ainda, porque sabe que não sairia vivo nem se rezasse a um Deus existente, é impossível matar um Don sem sair em um caixão, sem ser reconhecido nem ao menos pelos laudos médicos. - Finnick soltou uma risada estrondosa.
- Como você acha que seu avô morreu? Bala perdida? - Finnick deu uma longa tragada em seu charuto. - Matar um Don não é impossível, só é complicado. - ele deu seu charuto a um de seus cães e se inclinou para fitar meus olhos com todo o ódio existente no mundo.
- Il tuo piano è ben pianificato, disgraziato?*- usei o bom e velho italiano, o idioma de nossa terra natal. - Perché lo spero!** - o encarei em total autoridade.
O sorriso maléfico que se apoderou dos lábios de Finnick era detestável.
- Non ancora.*** - ele se levantou, pegando em seu coldre uma 38 prateada, com cartucho muito bem carregado. - Ma quando lo sarai, e sarai a un metro da terra, sarò felice di avere Louise come mia matriarca, prometto di giocare con il suo erede come se fosse mio!****
Senti todo meu corpo se contrair em dor, Finnick colocar Louise e meu filho no meio de toda essa merda me fazia acender todo o ódio em mim guardado, sem conseguir parar meu corpo, me levantei e dei um belo soco no rosto "perfeitinho" de Finnick, ele cambaleou e deu um passo para trás, levou a mão até o lábio cortado e limpou o sangue, ele levantou seu rosto, me encarou e continuou com o sorriso cínico nos lábios. Como se não conseguisse conter meu próprio corpo, que estava transbordado por ódio e dor, me direcionei até Finnick e o peguei pela gola de seu terno bem passado, ouvi o barulho das armas serem engatilhadas mas pouco me importava, estava cego de medo, ódio.
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Por um acaso
RomancePLAGIO É CRIME ! (Conteúdo adulto, linguagem inapropriada) Filha de empresários muito bem sucedidos, Louise sentia que sua vida era muito pacata, quieta. Ela queria aventura, queria saber como era viver fora da aba de seus pais e foi isso que fez, s...