Pt2: Capítulo 9 - Dia de Folga

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JOSIE POV

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O dia lá fora estava lindo, ensolarado. Os pássaros cantavam no batente da janela, a música que emanava tão naturalmente pelas ruas de Nova Orleans chegava até os meus ouvidos, mas o aconchego do nosso quarto e da nossa cama absurdamente enorme parecia muito mais convidativo. Hope e Penelope estavam dormindo profundamente viradas uma para outra, elas pareciam em paz, felizes.

Me levantei sem fazer barulho e fui até a cozinha. A mansão estava estranhamente vazia, mas pelos murmurinhos que havia escutado na noite anterior minha mãe, meu pai e Freya iriam se reunir com Vincent e Marcel para conversarem sobre o rápido e brusco crescimento de seres sobrenaturais na cidade. Vasculhei as despensas, a geladeira e os armários e voltei para o quarto com uma bandeja lotada de coisas para um café da manhã especial, e me certifiquei de trancar a porta do quarto ao entrar.

Aquele seria um dia de folga, de descanso. Um dia para que nós três pudêssemos ficar juntas, sem preocupações, sem perdas, sem medo.

Deixei a bandeja no móvel próximo a janela, abri as cortinas e me deitei na cama, entre as duas, beijando-as para que acordassem. Penelope resmungou e puxou a coberta até o rosto, Hope se revirou, coçou os olhos e sorriu ao me ver.

- Bom dia - falei, me apressando para beija-la.

- Por que está tão claro? - a voz de Penelope soou abafada.

- Porque - me virou e deitei ao seu lado no travesseiro - já está de dia e eu preparei o café da manhã para nós três.

- Mimos? - Penelope puxou a coberta e me encarou, com um sorriso sagaz - E porque estamos sendo mimadas a esta hora da manhã?

Me levantei, peguei a bandeja e a coloquei no pé da cama. Hope e Penelope estavam sentadas, com as costas apoiadas na cabeceira.

- Porque muita coisa aconteceu nos últimos dias, coisas... Bem, acho que precisamos disso, de um dia de folga.

Hope se rastejou até a bandeja e pegou uma uva, já Penelope pegou um morango e o mordeu, de uma forma que me pareceu propositalmente sexy demais. Ela se virou para Hope e a puxou para um beijo quente e deslizou sua mão por dentro da blusa do seu pijama. Aquela cena me deixou acessa e molhada.

- Eu sei bem onde você quer chegar - disse Hope, com os lábios ainda presos no de Penelope.

- Precisamos oficializar esse trisal - Penelope sorriu, retirou a bandeja da cama e me puxou pela gola da camisa - do jeito certo.

Sua boca percorreu o meu pescoço e eu me arrepiei por inteiro. Meu corpo, que já estava acesso, ficou em chamas, minha pele ardia de prazer. Senti o toque de Hope na minha cintura, levantando a minha blusa, que logo estava no chão.

- Então... - sussurrei ofegante - vai rolar.

- Um dia de folga - falou Hope ao pé do meu ouvido - como você disse.

A boca macia e quente de Penelope encontrou o caminho até os meus seios, contudo ela logo se afastou para poder tirar sua camisola. Encontrei o seio nu de Hope e instintivamente envolvi minha língua em seus mamilos rígidos e senti seus dedos acariciarem a minha virilha encontrando o caminho para o meu sexo.

Ela me jogou na cama e se sentou sobre mim, Penelope puxou seu cabelo para o lado e beijou seu pescoço, descendo até o seus seios colocando a mão por dentro da sua calcinha. Eu podia sentir a movimentação dos dedos de Pe no sexo de Hope sobre mim, sentia seus quadris remexendo e isso estava me deixando louca.

Penelope me encarou, com aqueles olhos quentes e decididos e, enquanto Hope retirava o resto de roupa que lhe restava, Pe me beijou, senti sua língua dançando na minha boca e suas mãos descerem até a minha cintura. Seus dedos ágeis tiraram a minha calcinha enquanto Hope acariciava o meu clitóris com a ponta dos dedos. Eu estava absurdamente úmida, como nunca antes estivera, até porque essa situação era totalmente inédita para todas nós.

Eu estava tentando controlar os meus gemidos, mas ao sentir os lábios de Hope beijarando o meu sexo e a língua de Penelope brincando com meus mamilos o controle foi parar longe, e Hope rapidamente ergueu os olhos para me encarar e eu sabia que deveria ficar mais quieta, em respeito aos outros moradores da casa, principalmente os vampiros

Penelope se afastou de mim e caminhou até Hope, beijando suas costas, suas nádegas e então se perdendo em meio as suas pernas. O ritmo da língua de Hope diminuiu, mas ela continuou, gemendo baixo e se remexendo. Eu não demorei para explodir de prazer e ceder ao clímax.

- Venha cá - disse a Penelope, chamando-a para se deitar na cama.

Penelope logo atendeu e se deitou. Elas eram tão absurdamente lindas e sexys...

- Eu sou a mulher mais sortuda desse mundo - falei, olhando para as minhas namoradas.

Me joguei sobre o corpo nu de Penelope, deslizando minha língua pelo seu corpo até chegar a sua virilha. Penelope se remexia e se contorcia enquanto minha língua brincava pelo seu clitóris e Hope explorava seus seios. Ela não estava controlando seus gemidos e nós não estávamos nos importando nem um pouco, tudo o que queria era extender aquele momento para sempre.

- Mete em mim - Penelope exigiu por entre os dentes - Hope!

Hope acatou e logo se sentou ao meu lado, e após me dar um beijo molhado penetrou dois dedos no sexo de Penelope, que fez a cama estremer, literalmente. Ela mordia os lábios e me olhava no fundo dos olhos conforme sentia o gozo de Penelope escorrer pelos seus dedos.

Deitamos as três lado a lado na cama, ofegantes e sorridentes, tentando controlar as batidas aceleradas dos nossos corações.

- Eu não acredito - murmurou Penelope - eu transei com uma herege e uma tribida... Eu...

- Foi melhor do que eu poderia ter imaginado - disse Hope, jogando os braços sobre Penelope e rindo para mim.

- Valeu a pena a espera - conclui.

Passamos o resto do dia no quarto, fazendo questão de nos distanciar de tudo e todos que estavam lá fora, de todos os problemas e complicações. Ainda tínhamos questões para resolver, Hope, eu e Penelope, mas naquele momento, durante aquele dia, tudo o que importava era o nosso amor.

Último Recurso - Fic PhosieWhere stories live. Discover now