𝘗𝘳𝘰𝘵𝘦𝘤𝘵 𝘔𝘦 (𝘙𝘰𝘮𝘪𝘵𝘳𝘪 ) ✔️

Capitulo 52 - Não vou ser mais manipulado!!!

• DIMITRI

Acordei com um sorriso no rosto ao me lembrar dos acontecimentos de ontem. Minha Roza quase me enlouqueceu, porém perdi a conta de quantas vezes ela disse olhando no fundo dos meus olhos que "me ama."

Rose me ama e é isso que importa, ontem ela me provocou muito, essa menina me enlouqueceu. Porém, eu viveria tudo de novo só para tela novamente em meus braços e beija-la novamente, pois eu ainda sentia o gosto doce dos lábios dela.

Eu estava sorrindo e abraçava Rose, bom, pelo menos era o que eu achava. Abri os olhos e me espantei ao ver que eu estava abraçando um travesseiro e que Rose não estava mais ali.

Merda!!! Roza foi embora. Não acredito que dormi e a deixei ir embora.

— Cadê você Roza? – Falei derrotado e ouvi um barulho, e também, alguns soluços vindos do banheiro.

Sai da cama às pressas e vi Roza ajoelhada no chão vomitando. Os olhos dela estavam vermelhos e lágrimas estavam quase caindo, e rosto dela estava muito pálido.

Eu rapidamente fui ajudá-la, pois percebi que Rose não conseguiria ficar ali, assim tão desamparada e fraca. Fiz o que eu pude para ajudá-la, segurei o cabelo dela e, depois fiz um coque, depositei a minha mão nas costas dela para dar apoio, eu tentei lhe dar apoio, pois ela estava tão frágil e fraca. E eu sabia que ela estava morrendo de vergonha de ser pega nessa situação.

Mais que ressaca feia minha Roza, isso me parece estranhamente familiar, pois ela estava de ressaca quando começamos a namorar, porém ela não estava tão mal assim.

Ajudei ela a se levantar e disse que, ela ficaria bem. E Rose se sentou com a minha ajuda, ela estava tão mal e repetia que precisava ir embora, porém eu nunca a deixaria ir embora tão mal assim. Ela estava com os olhos marejados e eu acabei acariciando o rosto dela, e limpando uma lágrima que caiu livremente. Rose estava morrendo de vergonha e eu me sentia mal por ela.

Tadinha da minha Roza!

Eu informei a Rose que pegaria um copo de água para ela e, então, não contive o impulso de beijar a testa dela e, depois desci as escadas correndo em direção a cozinha e peguei um copo de água para minha Roza. Eu subi as escadas quase tropeçando e derramando água em mim, pois sabia que ela estava mal e que precisava dessa água.

Assim que cheguei na porta do banheiro vi que, Rose estava de olhos fechados. Eu a chamei e toquei levemente o braço dela que, abriu os olhos e os arregalou um pouco ao me ver. Eu entreguei o copo de água a Rose, e ela tomou um pouco de água e, depois acenou para mim e me entregou o copo de água.

Eu coloquei o copo de água na pia e me agachei para ficar da altura dela, e também, para poder olhar diretamente naqueles olhos lindos que agora estavam tão marejados e vermelhos.

— Você precisa descansar, comer e se hidratar. Acho que você exagerou ontem à noite. –  Falei em tom gentil, pois eu queria que ela estivesse tranquila. O meu único desejo era poder cuidar dela e ampara-la em meus braços.

— É, camarada eu também acho... mas, você não precisa cuidar de mim, eu preciso ir embora. –  Ela diz e tenta se levantar, porém ela perde o equilíbrio e eu tenho que segura-lá para que a coitadinha não caia no chão.

A seguro pela cintura e não a deixo cair no chão. A respiração dela está pesada, Rose está tensa e vejo um leve rubor em suas bochechas, as pernas dela tremem e acho que o meu toque causa algum efeito inexplicável nela. Eu rapidamente a pego no colo, pois vejo que apenas segura-la não adiantará, pois Rose está sem estabilidade.

Eu olho no bem no fundo dos olhos dela e digo:
—  Você não vai embora, pelo menos não desse jeito, pois eu não vou te deixar sair assim Roza, nem que eu tenha que te prender na cama. – Eu a carrego para perto da pia e a coloco no chão, mas ainda fico a segurando com uma mão, enquanto com a outra mão ligo a torneira da pia.