𝘗𝘳𝘰𝘵𝘦𝘤𝘵 𝘔𝘦 (𝘙𝘰𝘮𝘪𝘵𝘳𝘪 ) ✔️

Capitulo 62 - Ela sumiu.

Sim, dois capítulos no mesmo dia. Aproveitem!
Bjss
Boa leitura...

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• DIMITRI

Acordei com alguém me puxando e gritando no meu ouvido, abri os olhos e lá estava o meu pesadelo. Vick. Me virei na cama e reclamei, exigindo que ela me deixasse dormir, porém ela insistiu em continuar me importunando.

— Dimitri Belikov... Eu to falando com você! Acorda agora! Dimitri. Dimitri. – Ela me beliscava e me puxava. — Porra! Acorda caralho. Acorda logo. Você está grávido por acaso? Acorda porra!

— Porra! Me deixa dormir. Sai daqui demônio! – Xinguei e  virei de costas para ela.

— Oh! Mas que bom, que sua majestade, enfim, acordou. Preciso falar com você...

— Vá pro inferno! Só me chame se a casa pegar fogo. Ela está pegando fogo? Eu acho que, não.

— Oh, claro... Seu escroto! Mais me diga se eu devo chamá-lo se... Se a Rose por acaso sumir! – Me virei e olhei para ela, com os olhos arregalados. — Agora tenho a sua atenção, não é?

— O que aconteceu? O que aconteceu com a Rose? Vick. Fala... – Segurei os braços dela e a chacoalhei com força.

Vick me emburrou e falou:
— Não sei de todos os detalhes. Mas... parece que ela saiu de casa chorando, não levou o celular, nem dinheiro e nem nada e até agora não voltou. Ninguém sabe onde ela está. Todos estão desesperados. O Jay me ligou e disse para te avisar. E eu liguei para você umas quatrocentas vezes, mas você não me atendeu. O que aconteceu? Você se medicou? Está drogado?

— Meu Deus! Não. Não. A culpa é minha.

— O que você fez?

— Rose me ligou. Pediu para me ver. Ela disse que... estava confusa, disse que as memórias estavam voltando, que ela precisa... Ela disse que precisava de mim. Eu não fiz nada. Eu desliguei na cara dela. A culpa é minha. – Levantei da cama e peguei sapatos no armário.

— O que você está fazendo? Ei, Dimitri... – Vick falou, enquanto eu colocava meus sapatos.

— Vou procurá-la.

— Vou com você. O Jay e os outros também está procurando por ela.

— Não. Não. É... eu preciso ir sozinho. Fique aqui e ligue para os hospitais, para polícia e me mantenha informado.

— Está bem. Farei isso. – Eu iria sair do quarto, porém Vick pegou em minha mão, e eu me virei para encara-lá. —  Mano, tome cuidado e boa sorte. – Beijei a mão dela.

— Obrigada.

Sai de casa o mais depressa possível, entrei no carro e nem me importei de colocar o cinto. Já eram 6 horas da tarde e estava ficando escuro. Muito escuro. Eu dirigia desesperado, olhando para todos os cantos. Descia do carro e perguntava em lanchonetes, restaurantes e lojas, se alguém tinha visto a Rose, porém ninguém tinha visto ela. Eu gritava que nem louco a sua procura, mas era em vão.

As horas pareciam passar cada vez mais rápido, e logo escureceu e ficou ainda pior procurá-la. Mas eu não desisti. Parei em um estacionamento, em um bar e perguntei: "você viu essa garota?", porém só recebi não. Ninguém tinha visto ela. Ninguém sabia nada. Nova York era enorme. Ela poderia estar em qualquer lugar.

Meu deus! Meu deus! Será que ela foi pega? Será que Natasha a pegou? Meu deus! Não. Não. Eu tinha um acordo com ela, se ela pegou Rose... Ah, eu vou matá-la. E vou encontrar Rose. Tenho que encontrá-la. Preciso encontrá-la...