Capitulo 47

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                         Pov Rose 

        Quando ouvi os guardas comentando sobre a ida para tarasov eu não me importei, afinal já havia passado da hora disso acontecer, mas quando disseram que eu iria junto lembranças voltaram a me atormentar, todas as mortes os pedidos de súplicas, os gritos de terror tudo estava de volta. 

        Assim que entrei na cela me encolhi em um canto no chão me sentia a ponto de perder minha sanidade, alguns minutos se passaram e Dimitri apareceu, como um cavaleiro alado e me tirou da escuridão, ficamos juntos e como eu havia sentido falta de sentir seu corpo junto ao meu.

 
       Dormimos abraçados, um sentindo o calor do corpo do outro, acordei ainda era madrugada Dimitri ainda dormia, com muito cuidado me levantei não queria acorda-lo, vi os restos do meu vestido no chão soltei um riso baixo quando lembranças do que fizemos mais cedo veio em minha mente.

       Mais cedo antes de Dimitri chegar eu havia trocado de roupa lissa mandou que deixassem uma mala com roupas para mim, nem preciso dizer que fiquei extremamente alegre, arrumei a bagunça que fizemos e quando me abaixei senti um leve incomodo entre as pernas, joguei as coisas no lixo e fui tomar um banho não demorei muito, escolhi roupas íntimas da cor preta, uma calça jeans uma camiseta preta da mesma cor da calça, calcei uma bota preta e deixei meus cabelos soltos porque ainda estava molhada. 

       Os guardiões não iria demorar a vim me buscar já que o sol já havia nascido oque significa madrugada para os morois, decidi acordar Dimitri não queria que vissem ele ainda dormindo. 

       —" Dimitri acorda". Digo balançando, mas ele nem se mexe. 

      —" Vamos camarada tá na hora de acordar". Digo ainda o balançando, vejo um movimento mínimo em seus olhos, ele já acordou e está brincando comigo. 

       —" Vamos camarada acorde". Digo sentando em seu quadril com uma perna de cada lado da sua cintura, deito em cima do seu corpo e começo a beijar seu pescoço, sou surpreendida por ele quando o mesmo me deita sobre a cama ficando por cima de mim. 

       —" Essa última parte você poderia usar sempre que for me acordar". Diz Dimitri com um sorriso lindo no rosto.

        —" Vou pensar no seu caso camarada, agora sai de cima, você precisa se arrumar". Digo dando um beijinho em sua bochecha.

       —" Vamos comigo". Diz ele com um sorriso malicioso em minha direção.

      —" Eu conheço esse sorriso, não temos tempo camarada, quem sabe na volta eu aceite tomar o banho com você". Digo a ele. 

       —" Tudo bem, mas eu irei cobrar". Diz ele e me da um selinho demorado e se afasta rápido demais, será que não temos tempo mesmo?!. 

       Dimitri toma um banho rápido, veste seu uniforme de guardião e o abtual sobretudo, o cheiro da sua loção me deixa com vontade de agarra-lo, depois de tudo arrumado ele sai da cela me deixando trancada, ele fica do lado de fora como se estivesse me vigiando, essa sena me faz dar boas risadas, não demora muito e ouvimos passos vejo Dimitri ficar tenso, isso quer dizer que a hora chegou. 

       —" Dimitri, Rosemarie". Comprimenta Alberta. 

      —" Vamos logo com isso". Diz Natan entrando em cena, oque esse imbecil faz aqui?!.

       Alberta abre a cela e faz um sinal com a mão para que eu me aproxime, quando chego perto ela coloca algemas em mim, e assim seguimos para fora do prédio dos guardiões, a suvs pretas paradas em frente ao prédio, vejo todos os meus amigos de longe, logo em seguida entro no carro, Alberta na direção, Hans no lado do passageiro, Dimitri e Eddie ao meu lado e eu no meio dos dois. 

        Seguimos para o aeroporto já que o da corte estava destruído graças a mim, não sei quanto tempo se passou mas pra mim parecia uma eternidade, seguimos o resto do caminho nos carros afinal faltava poucos quilômetros e não podíamos chegar próximos demais dos murros e se precisarmos fugir a presas os carros ajudariam, afinal teríamos que pegar o strigoi ou strigois desprevenidos, quando finalmente chegamos próximo em tarasov pude respirar o ar livre, um arrepio passou pela minha espinha, imagens do que aconteceu aqui vinheram com tudo em minha memória.

       —" Eu vou te soltar, por favor não faça nenhuma besteira". Diz Hans soltando minhas algemas.

      —" Como se eu estivesse em condições de fazer algo". Digo dando um sorriso de lado. 

      —" Tô de olho em você hathaway". Diz Hans tentando segurar o riso. 
Dimitri chegou pouco depois me entregando uma estaca e fomos entrando em tarasov, poderia haver apenas o strigois que eu havia deixado aqui, mas também corria o risco de haver mais strigois todo cuidado é pouco. 

        Quando entramos em tarasov a primeira coisa que senti foi o cheiro forte, provavelmente dos corpos que deixei aqui, nenhum barulho era ouvido então começamos a vasculhar cela por cela em busca do strigoi, a cada corpo achado alguém fazia um barulho como se não acreditasse que havia uma quantidade tão grande de mortos, eu não tinha coragem de olhar para ninguém afinal eu sabia oque iria encontrar, medo, surpresa ou pena, mas todos me olhariam como um monstro e por um tempo eu fui ate porque eu fiz toda essa bagunça.

       Quanto mais íamos entrando em tarasov mais o cheiro e o calafrio na espinha iam aumentando, Dimitri estava do meu lado a todo o momento eu sentia sua presença forte ao meu lado mas por algum motivo eu não conseguia olhar em sua direção, tinha medo de ver algo diferente em seu olhar, algo como pena ou medo não sei ao certo mas eu não iria arriscar, estávamos passando na ala psiquiatrica de tarasov quando um arrepio mais forte subiu por todo meu corpo, meu coração começou a bater acelerado tinha alguma coisa errada aqui.

        Um barulho alto foi ouvido no final do corredor eu sabia que não era uma boa ideia ir naquela direção, mas como eu nunca escuto nada segui em direção ao barulho, todos começaram a me seguir, no final do corredor havia uma sala com a luz acesa eu não sabia oque iria encontrar ali, mas a curiosidade foi maior, e sem pensar duas vezes entrei. 

       Agora eu sabia o motivo dos arrepios, quando atravessei a porta passei por um tipo de campo de força o problema foi oque encontrei dentro da sala, uma réplica perfeita da sala onde Robert havia nos prendido, medo esse foi o sentimento que sobresaiu aos outros sentimentos.
Sentimento esse que foi substituído por raiva, eu não havia percebido mas do outro lado da sala havia uma porta e Alexandre o motivo de toda essa confusão sair por ela, a luta final chegou daqui ao sai um de nós vivo.  

A Promessa Das SombrasWhere stories live. Discover now