Capítulo 25

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Hoje o céu está mais escuro do que o normal. Era o indício do início do inverno em Los Angeles. Assim como a noite estava fria. Caminhei até a praia mais próxima de casa e me sentei na areia. A escuridão da noite, me impedia de ver o mar. O único ponto de luz que conseguia ver era de um farol muito distante. Estava mais relaxada com o barulho das ondas. De repente vejo alguém vindo em minha direção, mas com a escuridão, não poderia distinguir quem era. Cada vez mais a pessoa se aproximava. Agora estava bem perto. Ah, não! Não poderia ser... era ele. A pessoa de quem mais fugi estes dias, estava se preparando para sentar em meu lado. Ficamos um bom tempo em silêncio observando o mar.

— Luisa, nós precisamos conversar.

— Sim, o que houve?

Engulo a seco e tento ficar mais calma. Sorri0 para Harry, tentando amenizar o clima, mas ele permanece sério. Ficamos olhando um para o outro. Acho que estávamos tentando tomar coragem para começar a conversa.

— Eu vou direto ao ponto, ok?

— Sim claro!

Ele solta um longo suspiro e solta a frase: — Acho que estou gostando de você.

Tento agir de forma normal. — Ah, que bom! Podemos ser amigos. Soltei tentando desconversar.

— Não seja tola, Luisa! Não quero ser só seu amigo!

— Não?

— Não eu quero, você como mulher.

Nossa ouvir aquelas palavras mexeram comigo. Minha nossa o que está acontecendo? Senti meu coração bater mais forte.

— Como assim?

— Estou encantado por você. Você é doce, bondosa e não tá nem aí para o meu dinheiro. Sabe quantas mulheres destas existem em Los Angeles?

—Você não pode gostar de mim desse jeito. Isto é errado!

—Errado? Porque é errado?

— Porque você é da minha irmã.

Vi os olhos dele se revirarem e ele coloca as mãos no rosto, como se estive cansado daquela conversa.

—Desculpa, eu queria que pudesse ser mais simples. Mas eu me sinto, como se tivesse traindo a minha irmã.

— Viu como você é doce. E é isso que me encanta! Você sempre pensa nos outros.

Ele se aproxima ainda mais de mim e ergue uma de suas mãos e começa acariciar o meu rosto.

— Olhe nos fundos dos meus olhos e diga que não sente nada quando está ao meu lado. Quando eu te toco!

— Não, não sinto nada!

— Me responda! Você sente algo por mim também não sente? Ele insistiu mais uma vez se aproximando ainda mais do meu rosto. O meu coração estava batendo mais forte do que uma bateria em show de rock. Eu já tinha perdido a minha voz, tentei balbuciar um não. Mas o meu coração me traiu.Então fechei os meus olhos e só conseguir sussurrar: — Sim eu sinto!

Então ele me beija suavemente no início, mas depois com o calor do momento os beijos se intensificam cada vez mais.

Interrompo o beijo e olho para aqueles olhos azuis inebriantes: — E a Sofia? Não podemos.

— Permita— se sentir Luisa. Isto não é errado! Ele se aproxima e me beija novamente.

Contrato de Casamento (completo)Where stories live. Discover now