Capítulo 25

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Primeiro eu queria pedir desculpas pela demora. Correria à procura de emprego nesse BR cada vez mais fácil de viver (sqn). Também quero pedir desculpas pelas notificações em falso que recebem quando eu só estou corrigindo os meus inseparáveis erros de português rsrsrs Enfim, boa leitura, acho que vão curtir esse capítulo.

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- Como sabe que os dois estão em casa? – Lauren questionou a Camila quando estacionaram enfrente a propriedade dos Cabello's.

- Eles são previsíveis. – Camila respondeu dando de ombros

- Tá legal, eu imprimi alguns artigos argumentando que sexualidade não é transmissível ou influenciável. – Lauren disse buscando uma pasta atrás de seu banco de motorista. Camila riu.

- Não acho que nenhum dos dois vai parar para prestar atenção nisso. – Camila opinou. – Minha tática vai ser ignorar qualquer ofensa e focar em parecer convincente quando implorar para poder ver minha irmã.

- Me parece uma péssima estratégia. – Lauren lhe fez uma careta. – Mas vou estar ao seu lado o tempo todo. – falou pegando a mão de Camila. A latina retribuiu o aperto que recebeu naquela região. Ela se inclinou e deu um beijo "meia-lua" em Lauren.

- Obrigada pelo apoio. – disse a olhando nos olhos. Logo voltou-se para a porta do carro e destravou-a, saindo em seguida. Lauren respirou fundo e fez o mesmo do outro lado.

As duas se posicionaram frente a porta da casa e Lauren olhou para Camila antes de tocar a campainha por ela, vendo que o nervosismo a atingia. Ninguém tinha sangue de barata para ficar tranquila a iminente possibilidade de ser ofendida repetidas vezes pelos pais, como imagina que iria acontecer.

Lauren precisou tocar a campainha uma segunda vez antes que alguém viesse atender. Sinueh. A mulher encarou as outras duas a sua porta com seriedade, mas não parecia surpresa, como se já esperasse por aquilo.

- Mãe... Sinueh – Camila mordeu os lábios sem saber como se pronunciar. – Eu... precisamos conversar.

- Sobre? – Sinueh lhe ergueu a sobrancelha. Camila ficou a olhando com um misto de sensações. A mãe lhe tratara como uma estranha, mas ela não era o foco ali, ainda assim era difícil se expressar diante do olhar da mulher que sempre foi seu porto seguro. Sinueh suspirou. – Entrem. – deu passagem. – Vou chamar Alejandro e você vai precisar ser mais expressiva para se comunicar com ele, Camila. – informou enquanto as duas entravam. Depois fechou a porta e lhes deu as costas, indo atrás de Alejandro.

- Sua mãe tem razão. Tente ser mais confiante. – Lauren sussurrou para Camila, enquanto andavam até a sala. – Lembre-se, viemos por um bom motivo.

- Na minha cabeça parecia mais fácil encarar as pessoas que me colocaram no mundo e me criaram, me tratando assim. – Camila confessou no mesmo tom.

Não demorou muito para Sinueh aparecer acompanhada de um Alejandro com uma cara de muito contrariado.

- Me expliquem porque estou tendo que recebe-las em minha casa em pleno sábado de descanso. – Alejandro disse sentando-se em sua poltrona. Sinueh apenas encostou-se ao móvel.

- Oi para você também, papai. Eu diria que senti saudades, mas imagino que vocês já tenham me esquecido.

- Camila?! – Lauren a repreendeu sem entender o giro de 360° em seu comportamento. De insegura para sarcástica.

Resiliência CAMRENWhere stories live. Discover now