02. SAVANNAH

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Olá! Aqui estou com mais um capitulo Vocês receberam IA tão bem que eu fiquei ainda mais empolgada pra postar, é isso.

A música que "toca" nesse é "Bad Guy" da Billie Eillish, tá aqui em cima na mídia, caso alguém não conheça. 

Bora conhecer a Savy?

Bora conhecer a Savy?

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Saudade. Enferrujado. Dezessete. Aurora. Fornalha. Nove. Benigno. Regresso à pátria. Um. Vagão de Carga.

Bom dia, Soldado.

"Pronto para obedecer".

Missão. Armas. Sangue. Morte.

Gritos tão altos como se não existisse outro som no mundo.

Os gritos das vítimas.

Os gritos de Bucky...

Então vinha o frio, os pulmões paravam, o gelo congelava seus ossos, como adagas em seus órgãos.

De novo, de novo e de novo.

Um ciclo infinito de dor e morte.

Pronto para obedecer.

Sempre pronto para obedecer...

O azul frio dos seus olhos estava no espelho, contrastando com todo o sangue rubro que o cobria.

O sangue era dele ou das vítimas?

O soldado não sabia. Ele nunca sabia...

Encarou as próprias mãos apoiadas da cerâmica da pia, estava escuro, sujo, claustrofóbico.

O metal do braço esquerdo quase desaparecia sob o sangue.

Dedos alvos tocaram sua pele, unhas compridas pintadas de vermelho. Um sorriso que causava arrepios.

O Soldado estava sempre a mercê, mas Bucky queria correr e se esconder no fundo de si mesmo. O toque queimava. Não como fogo. Queimava como apenas o gelo podia fazer.

Bucky sentia nojo, fúria e medo. Mas o Soldado não sentia nada.

O terror que ela provocava quando vinha era ainda pior do que aquele nos olhos das vítimas.

Ele esperou pela voz que lhe corromperia corpo e alma. Esperou pela ordem que cedo ou tarde sempre vinha... Mas batidas ritmadas preencheram a cela pútrida vindas de todo o lugar e de lugar nenhum. Aquilo o puxou. Não havia mais sangue. Não havia mais o toque de gelo. Não havia mais o sorriso do próprio demônio.

Tudo se desfez...

Bucky acordou em um salto, o corpo suado, o cabelo comprido grudado em sua pele, o peitoral definido subindo e descendo de forma descontrolada... Ainda estava em seu apartamento no Brooklyn, ainda estava em sua própria cama. Tinha sido apenas outro pesadelo.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now