08. ALPINE

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Não, ninguém viu que eu postei esse capitulo na história errada kkkkkk

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— Caralho! — Savannah xingou, quando enfiou o pé em uma poça d'água. — Merda, merda, merda, merda!

O temporal estava violento e a chuva gelada, estava totalmente encharcada dos pés à cabeça. Praguejou sua sorte — ou melhor, sua falta de sorte — e também reforçou seu ódio sobre segundas-feiras.

Segundas eram péssimas, tudo mundo sabia, para Savannah eram assim por motivos um tanto diferentes do que para a maioria: nunca havia trabalho as segundas e seus amigos praticamente nunca se encontravam nesse dia, o que deixava Savannah impaciente. Odiava ficar sozinha.

Segundas-feiras solitárias faziam brotar ideias péssimas, como encontros duvidosos vindos do tinder ou a idiotice de sair para uma volta quando obviamente as nuvens indicavam tempestade. Naquele dia em questão, Savannah tinha feito a segunda coisa da lista.

Sentiu certo alivio quando chegou ao seu prédio e pode abrigar-se do temporal na marquise. Deu uma olhada na caixa de correspondências e suspirou de desgosto quando notou a fatura do cartão de credito ali. Fechou a caixa metálica em um baque violento.

— Se eu fingir que não existe, talvez desapareça. — Disse a si mesma, mas esse pensamento acabou perdido quando o ronco de um motor cortou a chuva.

Savannah se virou para olhar, não se lembrava daquela moto na vizinhança, então foi uma surpresa ver James — seu vizinho misterioso e muito gato — descer do veículo.

Vestia jeans escuros, uma jaqueta pesada e luvas na mão que ela podia ver dali, mas não colocou boné quando tirou o capacete. De modo que foi a primeira vez que Savannah o viu sem a peça e pode reparar melhor em seu rosto e cabelo.

Ele estava tão encharcado quanto ela, os fios castanho-escuro sem qualquer corte grudavam no rosto de barba comprida e, ainda assim, ele conseguia ser lindo, Savannah não fazia ideia de como, mas aquele ar selvagem tinha realmente um certo apelo.

Muito apelo...

— James... — Cumprimentou, assim que o homem alcançou o espaço seco da marquise.

— Savannah... — Ele respondeu educado.

Savy sorriu, tentou evitar isso, mas era espontânea demais para controlar as próprias reações e havia algo sobre James dizendo seu nome que era quase um pecado. Talvez porque ninguém a chamasse de Savannah e com certeza não daquela forma.

Caralho de voz sexy, da porra.

— Bela moto. — Ela apontou, apenas para puxar assunto.

— É meio que presente de um amigo. — James encarou a motocicleta com um olhar nostálgico e triste.

Na verdade, naquele dia sua postura parecia um pouco mais melancólica que em todos os outros dias que tinham se visto.

— Ah, entendi tudo agora... — Savy moveu a cabeça devagar e tentou uma piada. — É o seu amigo que é o Christian Grey, então.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now