32. COMPENSAÇÃO

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Eu queria muito dedicar esse capitulo ao Chadwick Boseman, um herói de verdade que fez diferença na vida de MUITA gente, e que eu admirava demais mesmo antes de saber de toda a luta que enfrentou. Eu tenho certeza que o legado que ele criou com tanta dedicação vai permanecer vivo nos nossos corações para sempre.

Obrigada Chad. 
Descanse em paz, na glória e no poder, 
assim como merece um ótimo rei.


Olá! Olá! Sim, eu sei que devia ter aparecido no sábado passado, mas apesar do capitulo estar pronto eu não achei que era o momento apropriado pra postar. Eu não queria desrespeitar o luto de ninguém, nem o meu e precisava de um tempo pra digerir a perda do Chadwick, tenho nem palavras pra dizer o quanto isso me derrubou e me deixou profundamente triste, se eu começar a tentar explicar vou cair no choro de novo...

De todas as mensagens que eu recebi pedindo o capitulo, teve uma ontem que me fez decidir postar, dizia que o fandom precisava de um pouco de felicidade e esperança agora, eu não me acho a última bolacha do pacote pra ter a pretensão de despertar/dar essas coisas pra vocês com o capitulo de uma simples fanfic, mas se esse capitulo conseguir colocar um sorriso momentâneo no rosto de vocês eu já vou ficar muito feliz e honrada. 

Não era nesse clima que eu tinha planejado postar esse, porque considero um dos capitulos mais importantes da fic e é um spoiler que eu tô guardando a sete chaves desde que comecei Inverno Ardente, mas as vezes a vida fode com o nosso planejamento e a gente tem que trabalhar com o que tem mesmo... então... 

Boa leitura!

Sentiu as gotículas geladas lhe acordarem, quando seus olhos se abriam viu as estrelas acima de si, um céu límpido em uma noite clara de lua cheia, embora chovesse

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Sentiu as gotículas geladas lhe acordarem, quando seus olhos se abriam viu as estrelas acima de si, um céu límpido em uma noite clara de lua cheia, embora chovesse. Estava deitada na grama, percebeu isso logo que se levantou, o lugar parecia familiar, porém não conseguia reconhecê-lo de fato. Sua mente estava um pouco nublada na verdade, alguns acontecimentos embaralhados em sua memória de forma um tanto desconexa.

Respirou fundo então, sorvendo o ar puro como se não o fizesse há meses, o cheiro de terra molhada lhe invadiu as narinas e a chuva escorreu por seus cabelos ruivos de forma prazerosa. Sorriu, não soube bem o motivo certo, quase como se estar viva fosse o suficiente.

Ergueu o rosto e deixou que as gotas lhe beijassem como um amante há muito esquecido. Uma parte de sua mente ainda trabalhava em busca de coerência e verdade, mas a outra parecia satisfeita de estar ali, de existir apenas. Era um tanto catártico talvez.

Um fragmento lhe veio à mente, o olhar desesperado no rosto de um amigo, o frio em seu estômago, e o cair infinito.

Custe o que custar...

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Où les histoires vivent. Découvrez maintenant