27. FOGO

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E aqui estou como prometido (sim, nem eu acredito que voltei mesmo assim rápido kkkk)

Sei que está todo mundo tendo um treco de ansiedade, então...

Boa leitura

Seu punho de vibranium batendo no metal da porta fazia o som grave reverberar por toda a parte, socava tão forte que todo seu corpo tremia junto, ou talvez fosse apenas a raiva correndo gelada por suas veias

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Seu punho de vibranium batendo no metal da porta fazia o som grave reverberar por toda a parte, socava tão forte que todo seu corpo tremia junto, ou talvez fosse apenas a raiva correndo gelada por suas veias.

Bucky não queria pensar, não queria olhar para trás, para a câmara vazia que provava tudo que ele tinha perdido e tudo que havia restado; nada. Ele apenas queria sair daquele maldito laboratório e fazer todos eles se arrependerem. Lucia Von Bardas tinha que pagar.

Encaixada no cós traseiro de sua calça estava a arma com luzes azuis que ele pegara de cima da mesa, sabia por experiência própria que não era letal, e se fosse honesto não era a forma como queria resolver aquela situação, mas ainda assim podia ser uma vantagem, principalmente ao lidar com os trigêmeos...

Continuou golpeando o metal e embora esse até tivesse entortado um pouco, não foi a força do Soldado que abriu a porta, isso aconteceu automaticamente.

Von Bardas.

Bucky entendeu que ela tinha um tipo de conexão mental com coisas eletrônicas, e considerando as câmeras do lugar ele sabia que não tinha vantagens táticas, estava em um labirinto controlado por uma louca e ainda por cima em menor número...

Ganhou os corredores rápido, sua primeira parada foi na sala onde fora torturado, mas estava vazio, apenas o cientista ainda se encontrava desmaiado no chão. Bucky recuperou suas peças de roupa jogadas ali por cima e, depois de vestir a jaqueta e a camisa, atirou no doutor uma vez mais, apenas para garantir que ele continuasse desacordado e não fosse um problema.

Com a arma em punho seguiu pelos corredores, o som de um motor sendo ligado o atraiu e ele se preparou para o que devia ser uma armadilha...

Entrou em um tipo de hangar, onde um helicóptero se preparava para decolar.

— Olha só quem finalmente se juntou a nossa festinha. — A voz de Von Bardas ecoou pelo lugar e Bucky a viu protegida pelos trigêmeos fortemente armados.

Quando os tiros começaram, ele se ocultou como pode atrás das paredes de pedra e ferro, colocou a arma que tinha de volta no cós da calça, estava claro que não podia competir com eles em poder de fogo. O certo era esperar, ser tático, ter um bom plano, mas a raiva gelada em suas veias exigia justiça, não planos e espera.

Trincou o maxilar quando soube o que faria, pouco se importando com a própria segurança Bucky se colocou na linha de tiro, com nada além do braço de vibranium entre ele e as balas que voavam por toda a parte.

O trigêmeo que estava mais perto ficou sem munição em um momento oportuno, Bucky avançou sobre ele fazendo a arma voar em um lugar qualquer, preferindo um confronto corpo a corpo, como se apenas a violência crua pudesse acalmar sua revolta interior. Os disparos vindos de outros lugares cessaram, afinal seria impossível atingir Barnes, sem atingir o outro homem.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now