13. MÚSICA

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Cheguei! Eu sei que vocês estavam ansiosas, mas guenta que tenho uma coisinha pra falar:
Nesse capitulo "tocam" duas músicas, a primeira delas (e mais importante) tá aqui na mídia e eu aconselho fortemente a ouvirem a partir do momento que ela for citada no texto (vocês vão saber quando lerem), ela também está na playlist da fic no spotify, na mesma versão que eu escolhi pra tocar aqui, então sério, dá outro clima pra cena em questão, se vocês ouvirem junto a partir do ponto em que ela for citada. 

É isso, boa leitura!

Se Bucky Barnes pudesse escolher, jamais teria colocado os pés naquele bar, na verdade talvez ele sequer tivesse saído de casa naquele sábado

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Se Bucky Barnes pudesse escolher, jamais teria colocado os pés naquele bar, na verdade talvez ele sequer tivesse saído de casa naquele sábado. Ir a qualquer lugar em que as pessoas lhe conhecessem como Soldado Invernal parecia um pesadelo dentro de sua própria mente, no entanto, ali estava, no Soldier's, cercado de pessoas que certamente sabiam muito sobre seu passado negro...

E até que não estava sendo tão ruim.

Depois de algumas horas, algumas cervejas que não tiveram nenhum efeito, por causa de seu metabolismo modificado, e de algumas partidas de sinuca, podia dizer que estava quase confortável ali. Quer dizer, estava se esforçando para não parecer um neurótico que acha que todos estão olhando e falando de si.

Na verdade, naquela altura da noite, Bucky tinha certas dúvidas se as pessoas sabiam mesmo quem ele era e o que ele tinha feito, porque ninguém parecia incomodado com sua presença ou preocupado que ele pudesse, de uma hora para outra, virar um assassino incontrolável com sede de sangue.

Talvez Sam estivesse certo e fosse paranoico.

— Ah pelo amor de Deus, Bucky, tira isso da cabeça. — Wilson insistiu pelo que devia ser a decima vez naqueles últimos cinco minutos, desde que Bucky tinha retornado do banheiro. — Não tem motivo pra ficar disfarçado aqui dentro.

— Eu não estou disfarçado. — Se defendeu, arrumando a mesa de sinuca. — E tem um monte de cara usando bonés aqui dentro.

— É, mas esses caras não estão perto de mim estragando meu estilo. — Sam retrucou e Bucky honestamente não conseguia entender a implicância repentina com o boné.

O que tinha mudado naqueles últimos minutos para que ele simplesmente não parasse de falar disso, sendo que sequer tinha reparado no boné nas últimas horas?

Bucky ignorou o pedido, assim como tinha feito com todos os outros e se preparou para dar a tacada, inclinando-se um pouco sobre a mesa, segurando o taco na posição certa...

— A menos que esse seja seu bonézinho da sorte e você esteja com medo de tirar e perder pra mim. — Sam debochou, antes que Bucky terminasse o movimento.

Ergueu os olhos e encarou Wilson que tinha um sorriso suspeito no rosto. Por fim Bucky resolveu aceitar a provocação, tirou o boné e o jogou em uma das cadeiras na mesa que ocupavam, voltando para dar uma tacada perfeita, que lhe garantiu uma bela vantagem naquele início de jogo.

INVERNO ARDENTE | Bucky Barnes ✓Where stories live. Discover now