Aramudo

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Aramudo. Aramudo é o adjetivo para uma pessoa cheia de dinheiro, endinheirada, rica.

É o adjetivo perfeito para descrever o que os irmãos Vitale são. Eles são aramudos, podres de rico.

Percebo isso quando os guardas abrem os portões e eu consigo ter uma esplêndida visão de sua mansão.

A gigantesca casa é cercada por jardins e bosques, onde estão plantadas mais de mil oliveiras e incontáveis árvores frutíferas. A moradia dos Vitale conta com gigantescos andares, repletos de rebuscados projetos arquitetônicos e decoração luxuosa, possui fachadas modernas e imponentes e interiores altamente requintados. De bônus, há uma piscina que ocupa grande parte do primeiro andar de tamanha grandiosidade. Esse lugar é incrível.

Eu já ouvi falar das piores prisões do mundo, agora a melhor prisão do mundo... é a minha primeira vez.

Ao subirmos de elevador, Giovanni me conta que sempre ficaremos no terceiro e último andar da gigantesca mansão, pois é lá que ficam os quartos. No segundo andar, temos inúmeras salas, sejam de jogos, cinema ou até mesmo de treinamento físico. E o primeiro, onde estávamos, possui a garagem, a área de lazer que conta com a gigantesca piscina, campos de tênis, jardins, uma floresta cercada e fechada dos próprios Vitale e entre outros. Como eu disse, a melhor prisão do mundo.

Quando chegamos ao último andar, percebo que têm muitos empregados nos esperando. Olham-me curiosos e é Nicola que diz:

- Esse é Pietro D'Angelo. Nosso prisioneiro. –Anuncia o loiro.

Então, um guarda, por instinto, me segura forte pelo braço.

- Solte-o agora. Não disse para prendê-lo. Esse prisioneiro deve ser tratado bem, muito bem. –Repreende Nicola.

- Desculpe-me, meu senhor. –Diz para Nicola ao me soltar. - Sr. D'Angelo, me perdoe. –Implora o guarda ao se ajoelhar diante a mim, completamente sem graça.

Peço para que se levante e ele me agradece, diz que sou um senhor bondoso. Posso me acostumar a ser tratado bem assim.

Eu não o culpo por ter me agarrado pelo braço, quer dizer, normalmente, prisioneiros não são tratados bem. Eu culpo Nicola por não ter esclarecido o tipo de prisioneiro que eu sou.

Quando adentramos o terceiro andar, um cachorro gigante, gigante, da neve, vem latindo e correndo em minha direção. UM HUSKY SIBERIANO. SOCORRO.

Jogo-me no chão e finjo-me de morto.

Nada acontece.

O sono está vindo...

- Levanta Pietro. –Nicola diz ao me balançar com o seu pé em minhas costas, me acordando. Droga. Por quê?!

Ao abrir os olhos, fico assustado. Nicola está muito próximo de mim com seu cachorro assassino.

Ambos me olham ferozmente, fico pensando se é agora que vou morrer.

Ambos me olham ferozmente, fico pensando se é agora que vou morrer

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Vitale, Irmãos da Máfia (Romance Gay)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora