Catita

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Catita. Sujeito que se veste bem e/ou tem elegância. Bonito e atraente.

Sem dúvidas alguma, Giovanni é um catita. Falo isso tendo em vista o quão sexy e sedutor ele está em seu terno azul escuro. Que homem.

- Você está lindo. –Elogia-me antes que eu consiga raciocinar direito ao pegar em minha mão e me puxar para fora de casa.

- Obrigado. –Agradeço-o depois de um tempo, corado por ter demorado tanto. –Você também, está muito bonito. –Confesso e olho para baixo, pois seus olhos azuis cor do céu estão me fitando com tanta intensidade que fico sem jeito de encará-lo.

- Vamos então. –Fala com um sorrisinho estampado em seu rosto e aperta minha mão com mais firmeza para me guiar para nosso jantar.

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Para Giovanni, sair para jantar é literalmente sair para jantar, visando que estamos do lado de fora da mansão, em uma sala privada com decoração perfeita para um jantar para dois.

Com velas e flores estão por todos os lados, super-romântico para alguns, mas para mim, esse local só me faz sentir mais sono.

- Pietro tenta não dormir, por favor. Nem comemos ainda. –Pede-me o loiro com seu semblante demonstrando preocupação.

- S-são as velas, elas me dão tranquilidade e sonolência. –Falo com dificuldade, tentando não cair de cara em meu spaghetti.

Gio resolve apagar todas as velas e acender a luz.

- Melhor?

- Ainda um pouco sonolento, mas estou melhor. –Confesso.

- Que tal um energético? –Oferece-me ele apontando para as garrafas de energético.

- Está bem. –Pego uma garrafa e viro-a toda de uma vez.

Quando termino, Giovanni está me olhando de olhos arregalados e solta:

- PIETRO, ESSE QUE VOCÊ VIROU NÃO ERA O ENERGÉTICO, ERA O UÍSQUE QUE ERA PARA NÓS DOIS.

- Hum, por isso está tudo rodando. –Comento pensativo, já alcoolizado, pois sou muito fraco para bebida.

- Já era nosso encontro. –Diz chateado.

- Para de ser chato, enche a cara também. –Resmungo.

- Eu não sou chato... –Reclama ele.

- É sim. -Reafirmo.

- Mas eu... -Começa de novo.

- Giovanni, enche a cara.

- Pietro eu não vou..

- ENCHE A CARA! –Exclamo mais alto, alcoolizado, ao bater a mão na mesa e derrubar tudo. Byebye jantar.

- Quer saber? Tanto faz. –O loiro pega outra garrafa de uísque e entorna goladas generosas em sua boca.

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Depois de enchermos a cara, resolvemos ir dormir. Giovanni é um cara legal, mais legal ainda quando está bêbado.

- Nicola é um bobão! –Exclamo rindo, bêbado demais.

- Um bobão mesmo. –Concorda o loiro mais novo, também gargalhando abobado.

- EU SOU O QUÊ?- Uma voz grossa e grave pergunta para nós assim que eu e Giovanni adentramos a sala de estar da mansão.

Fico pálido e todo arrepiado. Gio aperta meu braço assustado e eu mesmo bêbado, sinto medo.

Nicola está de pé nos esperando de cara feia. CREDO, SÓ FALAR NO DIABO QUE ELE APARECE.

- Lindo. –Minto, quer dizer, falo a verdade, mas só para ele não me matar.

- Lindo e perfeito, Fratello. –Giovanni acrescenta correndo para cima de seu irmão para abraçá-lo.

Nicola desvia e seu irmão caçula da de cara com a parede. Pobrezinho, amanhã estará com um galo na testa.

- Vocês estão bêbados. Vamos, hora de dormir...

- Me erra, hétero! –Berro sem medo da morte quando ele tenta agarrar meu braço, álcool agindo.

O loiro faz uma cara tão feia que eu nunca o vi a usar. CONSEGUI ATINGI-LO, HAHA. Devo estar pirado por ter perdido o medo dele.

- Sim, erra ele seu hétero! Ele está comigo. –Anuncia Giovanni ao surgir do nada do meu lado e me puxar pela cintura para longe de seu irmão.

É tudo muito rápido, quando eu me dou conta, o loiro mais novo já está no chão.

Nico me agarra selvagem e me joga em seu ombro direito.

- Pandinha, você vai dormir AGORA, querendo ou não!

Com sua outra mão, agarra seu irmão mais novo agora desmaiado e o coloca em seu outro ombro.

QUE FORTE. Consegue carregar nós dois com uma facilidade incrível.

Quando Nico vai em direção ao seu quarto, eu reclamo:

- Não quero dormir com você hoje. Quero dormir no quarto de seu irmão!

- Que seja. –Diz com indiferença o mais velho, revoltado com toda a situação, mudando assim seu percurso e nos levando para o quarto de seu fratello mais novo, que ainda está desmaiado.

Quando Nicola nos joga na cama, ordena:

- Vão dormir, AGORA.

Assim, ele fecha a porta e nos deixa ali.

Sacudo Giovanni e o acordo.

- Que foi? –Ele pergunta esfregando os olhos, sonolento. –Ainn papai, meu olho está doendo. –Reclama ele ao tocar em seu olho roxo.

- Nicola nos mandou dormir.

- Mandou você dormir, porque comigo, ele me fez dormir. –Corrige-me Giovanni, dramatizando por seu olho estar doendo e inchado.

- Enfim, ele não manda na gente. Se Nico nos mandou dormir, nós não vamos, é claro. –Eu digo o óbvio. - Estou com muita energia, por mais estranho que pareça! –Desabafo quando percebo que Giovanni está em choque por eu não querer dormir. Eu devo estar muito bêbado, para não querer dormir...

- Vamos fazer outra coisa?-O loiro mais novo me da a ideia.

- Tipo o quê?! –Interrogo-o com a sobrancelha arqueada.

Não me responde verbalmente, apenas se aproxima e cola nossos lábios.

CONTINUA...

Narrador on ~~

Hello bitchesss, obrigado por me acompanharem, amo vocês bebês ><. ~~~ #GIETRO MODO ON. ~~~

Vitale, Irmãos da Máfia (Romance Gay)Where stories live. Discover now