Sweet Chaos - MarkHyuck

︰Oito︰

Donghyuck ia se virar na cama, mas infelizmente não pode. Ele sentiu seu braço dormente e se bobear já estava prestes a cair. Porém, ele não ia reclamar, era por uma boa causa.

A verdade era que Donghyuck não foi pra casa na quarta feira, não foi pra casa na quinta e ele com toda certeza, precisava ir pra casa na sexta.Yejin estava extremamente fechada, ela não deixou nem a tia se aproximar. Os acontecimentos de quarta-feira, ainda estavam deixando a menina triste e às vezes ela começava a chorar do nada.

Ela agora estava com a cabeça no braço de Donghyuck e uma das pernas dela estava jogada sob o tronco do mais velho. O Lee riu ao ver a forma que a menina dormia. De acordo com a psicóloga infantil, essa atitude dela iria mudar, ela só não sabia dizer quando.

Donghyuck começou a mexer no nariz dela e a menina exibiu um sorrisinho fofo.

- Porque você faz isso? - Perguntou ela de olhos fechados.

- Meu pai me acordava assim, era o único jeito de me tirar da cama. - Respondeu ele e a menina riu.

- Então você é igual a mim? - Perguntou ela animada, animada demais.

- Sim, nós somos iguais.

Ela exibiu um sorriso cheio de dentes e era a primeira vez que Donghyuck o via. Era adorável, só pra deixar claro.

- Você precisa ir embora, né Hyuck? - Donghyuck viu a menina ficar triste de uma hora pra outra e isso fez o coração do mais velho se dilacerar.

- Sim, mas eu volto, eu juro.

Ela o encarou com os olhinhos brilhando por causa das lágrimas.

- Promete de dedinho?

Donghyuck riu. Ela era adorável.

- De dedinho.

︰𔒴︰

- O que você tem, Jaemin? - Jeno perguntou depois que o Na bocejou pela décima vez.

- Meu amigo tava me dando carona pra vim pra cá e pra ir pra casa, mas nos últimos dias, ele não pode ir embora do trabalho e eu to tendo que ir sozinho, eu moro longe pra burro. E pra vim, eu to tendo que acordar mais cedo ainda. - Respondeu ele bocejando de novo.

Jeno assentiu.

- Fala com o Jisung e pergunta se você pode dormir aqui e ir embora na sexta feira, tem um quarto lá em cima com uma cama e completamente vazio. - Sugeriu o coreano.

Jaemin ponderou. Ele estava praticamente dependendo de Donghyuck e ele odiava isso, mas não tinha muito o que ele pudesse fazer.

- Eu vou falar com ele, mas eu espero que tudo se resolva hoje. - Falou ele, bocejando de novo.

Jaemin estava realmente bem cansado.

(...)

Jisung respirou fundo e fechou os olhos, na esperança de tirar aquilo de sua cabeça, mas foi em vão. A visão da bunda de Jaemin não saia de sua cabeça, era tortura demais.

- Deixa ver se eu entendi, o mesmo cara que você encontrou na boate está trabalhando pra você? - Perguntou Renjun, só pra confirmar.

-Isso mesmo.

- O da bunda bonita?

- O da bunda bonita.

Renjun riu alto.

- E por isso você quer ir na boate hoje à noite?

- Isso mesmo.

Ele riu ainda mais.

- Tu gamou no cara que tu só viu uma vez e agora trabalha pra você. E eu achei que a minha vida que fosse uma merda. - Falou o chinês rindo alto

- É pra você me ajudar, não ficar rindo da minha cara, seu animal. - Falou Jisung ficando puto.

- Eu to te ajudando, eu to rindo de você.

Jisung bateu com sua cabeça na mesa e suspirou derrotado.

- Você realmente gostou dele, né? - Perguntou Renjun e Jisung o encarou.

Ele não respondeu, mas o Huang sabia a resposta.

- Nem todo mudo e igual a Jisung, pensa nisso. Não é porque você passou por uma determinada coisa em um relacionamento, que tudo vai se repetir. se permita um pouco. - Falou ele e Jisung riu.

Ele sabia que Renjun estava certo. Por mais que fosse difícil, ele precisava seguir em frente. Ele precisa se permitir, pelo menos um pouco.

- Tá, que seja. - Falou ele bufando.

- Idiota.

Alguém bateu na porta e Jisung gritou um entre baixo. Jaemin passou pela porta e ele não tirou o sorriso do rosto. Aquele maldito sorriso.

- O que quer Jaemin?

Jisung apoiou seus cotovelos na mesa e seu rosto em suas mãos. Ele encarou o funcionário e o Na mordia seu lábio inferior em puro nervosismo. O sorriso não existia mais.

- O Jeno me disse que aqui em cima tem um quarto vazio.

Jisung franziu o cenho. Que rumo aquela conversa estava tomando? E que porra tinha saído da boca do Lee?

- Sim... Porque?

Jaemin olhou para seus sapatos sociais e brincou com seus dedos. Ele estava bem nervoso. Jisung tinha um ar sério e isso lhe assusta um pouco. No trabalho ele era bem diferente do cara que estava na boate.

- Eu estava vindo de carona com o meu amigo, mas ele precisou dormir no trabalho por causa de uma confusão que teve lá. Aí eu falei com o Jeno e ele sugeriu que eu dormisse aqui no restaurante, pelo menos até tudo se acertar, porque eu to chegando em casa muito tarde e to tendo que sair de casa muito cedo. - Jaemin comemorou o fato de não ter gaguejando.

Jisung o avaliou e Jaemin voltou a olhar para seus sapatos. Park encarou Renjun, que sussurrou: 'ele está com medo de você'. Jisung franziu o cenho e voltou a encarar o Na.

- Jaemin? - Jisung o chamou e o encarou. - Você tem medo de mim?

Renjun deu um tapa em sua testa e revirou os olhos. Jaemin arregalou os olhos e encarou Jisung, que o encarava descaradamente. O Huang se perguntava como ele conseguia ser amigo de alguém tão tapado.

- N-não senhor.

Jisung não sentiu firmeza.

- Fala a verdade.

Jaemin suspirou. Ele não tinha como mentir, seu medo estava bem evidente. Jisung era gato, mas era assustador.

- Um pouquinho.

Renjun segurou a vontade de rir e Jisung segurou a vontade de matá-lo. Park voltou a encarar Jaemin, que olhava para baixo. Ele era fofo.

- Não precisa ter medo de mim, Jaemin. E caso a confusão do seu amigo não se resolva, você pode ficar com o quarto lá de cima, só tem que limpar. - Respondeu Jisung sorrindo de lado.

Jaemin encarou seu patrão e sorriu.

- Obrigado Sr Park. - Falou ele sorrindo.

Jisung riu.

- Pode me chamar só de Jisung. - Falou ele rindo.

- Obrigado Jisung.

- De nada, Jaemin.