Sweet Chaos - MarkHyuck

︰Doze︰

- Valeu por ter me deixado aqui. - Falou Jaemin e Donghyuck riu feliz. - Você vai me buscar mais tarde?

Donghyuck assentiu.

- Mark não me ligou, então eu acho que a Yejin ficou bem. - Falou ele dando de ombros.

- Beleza, até as oito. - Falou o Na se aproximando e deixando um beijinho na bochecha do amigo.

- Até Nana.

Donghyuck viu Jaemin sair do carro e entrar no restaurante todo saltitante, e só aí ele foi embora. Ele esperava mesmo que as coisas estivessem bem, porque ele não queria dormir no trabalho de novo.

(...)

Donghyuck entrou na casa deles naquela manhã e ele já conseguia escutar a voz de Ryujin. Ele acabou rindo, sentiu falta da Lee mais simpática. Ele foi até a área dos empregados, colocou sua mochila em seu armário e foi na direção do quarto da menina.

Hoje será o primeiro dia de aula dela em uma escola nova e provavelmente Donghyuck estaria mais animado do que ela. Ele caminhou pelo corredor e ao chegar em frente a porta do quarto da menor, ele entrou. A menina dormia toda aberta na cama.

Donghyuck ia acordar Yejin, ele ia mesmo, mas não precisou. A menina acordou sozinha e foi correndo pro banheiro. O coreano foi atrás. Ele foi correndo até ela só pra ver a menina vomitando até o fígado pela boca. A menina vomitava tudo que podia e ele não sabia muito o que fazer, além de segurar o cabelo dela.

- Yejin, o que aconteceu ontem?

A menina finalmente parou de vomitar e se afastou do vaso. Ela estava pálida e fraca.

- Eu não sei, Hyuck, vai ver o papai? - Ela pediu e em seguida voltou a vomitar.

- Eu não demoro.

Ele se levantou e saiu do quarto, para em seguida começar a procurar pelo quarto do patrão. Ele abriu todas as portas só pra descobrir que o quarto de Mark era o último do corretor. Donghyuck entrou e olhou ao redor.

- Mark? - Ele chamou e nada.

Até que ele escuta um gemido vindo do banheiro. Donghyuck foi até lá e ao abrir a porta, viu o Lee praticamente com a cara dentro do vaso sanitário.

- Que porra que aconteceu ontem? - Perguntou Donghyuck indo até o chefe e o ajudando a sentar.

- Eu não me controlei, a Yejin ta bem? - Ele também estava pálido e parecia que ia desmaiar a qualquer momento.

- Não, mas ela pediu pra eu vim aqui ver você. - Falou Donghyuck pegando uma toalha e secando o rosto de Mark, porque o suor frio descia.

- A gente comeu bolo, batata frita e biscoito ontem. Em muita quantidade. - Falou Mark e o rosto dele vai de novo pra dentro do vaso. Aquilo era nojento.

- Ninguém parou vocês?

- A gente estava sozinho. - Ele falou entre o intervalo do vômito.

- Meu Deus, o que eu vou fazer com vocês?

- Cuida dela, eu me viro.

Donghyuck suspirou.

- Não, o que eu fizer pra ela, eu faço pro senhor

Donghyuck saiu à procura de um balde e achou um na lavanderia da casa. Ele pegou dois e subiu correndo. Ele foi até o quarto de Mark e o ajudou a voltar para cama.

- Vomita nesse balde e não sai da cama. - Pediu Donghyuck entregando o balde a ele, que assentiu.

- Obrigado Hyuck. - Falou ele de olhos fechados.

- Nada.

Donghyuck voltou pro quarto de Yejin e a menina ainda estava com a cara no vaso. Ela estava suando frio e o mais velho resolveu colocar ela dentro do box. A menina, infelizmente, tomou um banho frio gritando. Era necessário. Quando acabou, ele a enrolou numa toalha e voltaram pro quarto. O Lee a vestiu e a colocou na cama.

- Yejin, tem um balde aqui do seu lado, vomita nele. - Falou Donghyuck entregando o balde pra menina, que riu.

- Obrigada, Hyuck. - Falou ela extremamente fraca.

- De nada.

Donghyuck desceu e foi até a cozinha. Ryujin estava lá, conversando com as empregadas. A menina olhou pra ele e franziu o cenho

- Porque você está suando? - Perguntou ela.

- Essa cozinha tava um caos quando vocês chegaram? - Perguntou Donghyuck para os empregados.

Todas assentiram.

- Tinha muita louça suja. A gente teve que limpar tudo, antes de fazer o café da manhã, eu nem sei o que aconteceu aqui ontem. - Falou a Sra Lee.

- Seu irmão e sua sobrinha brincaram de ser cozinheiros ontem. Fizeram bolo, biscoito e batata frita. Eles comeram até dizer chegar e hoje os dois estão lá em cima colocando o estômago pela boca. - Falou Jeonghan e Ryujin ficou surpresa.

- Minha bebê. - Falou ela, antes de sair correndo da cozinha

Donghyuck encarou as empregadas.

- Faz uma sopinha pra eles? Eles não vão conseguir comer direito. - Pediu ele e as empregadas assentiram. - E alguém tem que limpar o quarto do patrão.

As empregadas fizeram cara de nojo e Donghyuck riu.

Ele saiu da cozinha e foi em direção ao quarto de Yejin. Ele teria um dia longo.

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- Não sabia que você tinha namorado. - Falou Jisung e Jaemin o encarou com o cenho franzido.

Estava cedo e só tinha eles no restaurante. Os funcionários ainda não tinham chegado e nem Jeno parecia se importar com o horário e nem com o salvamento dele.

- Eu não tenho namorado. - Respondeu ele encarando Jisung.

O Park mordeu o lábio inferior e Jaemin não conseguia desviar o olhar da boca dele. Era tão bonitinha e perfeitinha.

- Quem chegou de carro com você?

Jaemin riu. Ele tinha entendido isso mesmo? Park Jisung estava com ciúmes?

- Um amigo, porque, tá com ciúmes?

Jaemin parou o que estava fazendo e se virou, encarando Jisung, que sustentou o olhar

- Não.

- Não é o que parece. - Falou o Na, mordendo o lábio inferior.

- Nem tudo é o que parece. Você não parece ter namorado, mas tem. - Provocou Jisung e ele escutou a risadinha de Jaemin.

- Não tenho namorado. - Afirmou Jaemin.

- Eu acho que você está mentindo.

-- Não ligo pro que você acha.

- Eu sou seu chefe, devia ligar pro que eu acho.

Jaemin riu.

- Nesse momento você é só um carinha com ciúmes do meu amigo.

Jaemin se aproximou de Jisung e começou a brincar com a gola de sua blusa social. Sim, ele estava brincando com o perigo, mas era tão legal.

- Não estou com ciúmes. - Disse ele novamente, ele tinha que afirmar isso. Mas era pra si mesmo.

Jisung prendeu a respiração quando Jaemin se aproximou. Seus rostos ficaram a sentimento de distância e era possível sentir a respiração do mais velho em seu rosto.

- Não precisa ter ciúmes, a única pessoa que eu quero sentar até as minhas pernas ficarem bambas, e você. - Sussurrou ele.

Silêncio.

Tensão no ar.

- Cheguei cambada e trouxe pão.

Jisung bufou. Ele queria matar Jeno naquele momento.