capítulo 28

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me perdoem por não estar editando os capítulos direito, as vezes esqueço de mudar o none dos persons, sorry.

Aproveitem o cap de hoje

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Dez dias depois

Acariciei os cabelos da Bel enquanto ela dormia tranquilamente na minha cama. Ela já havia recebido alta e o gesso já havia sido tirado e, graças à Deus, nada de mais grave havia acontecido, portanto depois de mais alguns dias de repouso, minha menina poderia a voltar à escola e a vida normal.

A conselheira tutelar, Lana Jones, havia conversado comigo e explicado, entre muitas coisas, que Dylan tinha direitos sobre a Isabel, pois era o pai biológico e, alguns dias atrás, ele cismou de colocar o sobrenome na certidão dela, pois "pai desconhecido" tinha ficado no passado.

Agora Dylan volta e meia vinha visitar minha filha e, embora ela ainda não soubesse, começava a desconfiar de algo.

Eu nem sabia como contar e agradeci que ele não contou nada.

Me levanto da cama e apago a luz ao sair do quarto e fechar a porta.
Meu Deus, o que vou fazer?
Bailey não havia conseguido contato com nenhum advogado. Quando se deixa de ser rico muitos 'amigos'  somem. Nem sequer Andrey conseguira ajudar, pois advogados da empresa dele não queriam se aliar a um rico frustrado.

Era mais fácil se inclinar da proposta do que afrontar Vanessa May. Ela era muito mais perigosa do quê eles eram corajosos.

Bailey estava inconsolável e eu já não suportava mais vê-lo tão abatido por não poder fazer nada.

De um dia para o outro a nossa vida feliz havia se tornado um inferno e tudo era culpa daquele miserável.
E eu não podia nem dar uns bons tapas na cara dele sem correr o risco de perder a minha filha.

Pego o celular e envio uma mensagem para a menina que irá ficar com Bel enquanto eu vou para o trabalho.

Seja o que Deus quiser.

°°° °°°

Empurro a porta da livraria e assim que entro dou de cara com Luciano sentado atrás do balcão. Ele não parece nenhum pouco animado e, de onde estou, não posso ver nem Sofya nem Hina.

Deixo minha bolsa no balcão e abro um sorriso vacilante para ele.

Eu havia passado mais de dez dias com horários irregulares e faltando dia sim e dia não, mas minha filha estava internada. O que eu podia fazer?

- Eu estava te esperando. - Luciano diz.

Assinto
.
- Algum problema?

Noto que ele está com um brilho diferente no olhar. Algo maldoso.

- Preciso que você devolva seu crachá e o uniforme da livraria.

Franzo o cenho sem compreender muito bem.

- Por quê?!

Ele levanta e pega uma folha.

- Seu comportamento se tornou inaceitável e, não partiu de mim, mas sim da dona Vanessa, portanto a sua demissão foi decidida. Você está demitida, Shivani Paliwal. Você não faz mais parte da equipe.

Neguei com a cabeça.

Impossível.

- Mas minha filha sofreu um acidente! Eu não podia vir. Luciano, você precisa....

- Não preciso nada, Shivani. - Me cortou. - Apenas vá embora.

Ele saiu andando e eu fui atrás, segurei o braço dele e o encarei nos olhos.

𝐏𝐨𝐫 𝐚𝐦𝐨𝐫; 𝐌𝐚𝐥𝐢𝐰𝐚𝐥 / 𝐒𝐡𝐢𝐯𝐥𝐞𝐲Where stories live. Discover now