Cap.46

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Lilian

— Obrigada, dona Sabrina. Não tenho palavras para descrever minha gratidão. - falei.

A dona Sabrina estava voltando para o seu carro depois de ter deixando uma bela fatia de bolo para a Flávia, ela me viu na rua, desamparada e perguntou se seu estava bem, se queria ir ao médico. Expliquei minha situação para a mesma, ela me trouxe para a sua bela casa.

Agora estava sentada na sua mesa de jantar, enquanto comia um bolo de cenoura e bebia um copo cheio de refrigerante. Estava me sentido quando era criança, quando me machucava as empregadas me enchia de guloseimas.

— Tudo bem, Lilian. Pode ficar o tempo que quiser. Só não liga se escutar barulhos vindo do meu quarto de madrugada não.

— Tudo bem. - Neguei com a cabeça, rindo. — Obrigada, de novo.

  — De nada, flor. Quer mais um pedaço de bolo? Eu coloco para você. - Iria se levantar, mas eu logo neguei com a cabeça.

  — Não, esse tá bom. - Bebi um pouco do meu refrigerante, derramando um pouco na minha blusa branca. Eu sou um desastre.

Uma coisa que não era mentira, a dona Sabrina cozinha muito bem. Ela cozinhava também, que eu chegava a lamber os dedos.

Meu celular começou a tocar desesperadamente. Ué. Peguei ele vendo ter várias mensagens do Thiago.

Thiago: Porra, finalmente né Lilian?
Eu ia ter uma ataque, aonde tu tá?
Tô indo para aí.

Não sei se seria bom falar ao Thiago, não queria que ele estragasse tudo de novo. Pensei muito antes de mandar uma mensagem para o mesmo.

Lilian: Promete que você não iria contar a ninguém? Eu não tenho mais aonde ficar.
Sei que você é fofoqueiro, não quero correr o risco de novo.

Sugar daddy: Prometo

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Sugar daddy: Prometo.

Lilian: Tô na casa da dona Sabrina. Peço que antes de vim para aqui, olhe bem se ninguém está te seguindo, meu pai pode ser maluco, as vezes, quase sempre.

Sugar daddy: 👍

Lilian: É sério, toma cuidado.

   Terminei de comer, enquanto esperava o Thiago

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   Terminei de comer, enquanto esperava o Thiago. A dona Sabrina falava sobre como eles eram terríveis quando pequenos.

  — Dona Sabrina, a senhora tem uma filha né? - perguntei, a mesma engoliu em seco.

  — Bom, tenho. Mas, não temos mais contatos, o pai dela... sabe como é.

  — Aposto que ela amaria ter a senhora como mãe. - Sorrir para a mesma.

   Ela me olhou com um sorriso no rosto.

  — Obrigada, Lilian. Aí, tão batendo na porta.

   A dona Sabrina foi abrir a porta. Depois de comer quatro pedaços de bolo, o diabo chega.

  — Porra Lilian. - O Thiago falou alto. Andando com dificuldade até mim.

   Me levantei e fui até o mesmo. Abraçando o seu corpo. Sentia sua respiração no meu pescoço.

  — Meu Deus, eu fiquei tão preocupado. Oque você faria se eu morresse?

  — Ficaria com a herança.

  — Se fuder, porra.

   Rir. Olhei para o mesmo.

   Ele usou uma mão para segurar minha nuca e me puxar para um beijo. Fiquei sem reação com a sua atitude inesperada.

   Retribuir o beijo. Sentido sua mão nas minhas costas.

  — Tá bom. - Falei, me soltando do seu braço, já que ele só usava um para me acariciar.

   Ele confirmou com a cabeça e foi até o sofá, se sentar.

   Passei meu dedo nos lábios, ainda podendo sentir os lábios do Thiago colados ao mesmo.

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