Cap.64

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Thiago

Essas porras atrapalham mais do que ajuda. Mas que ódio, eu só queria curtir uma praia em paz.

   Depois de mandar a Anna tomar no cu pela a vigésima vez, decidi ir para a minha casa. Não iria suportar passar por essa vergonha. A Anna passou dos limites, essa porra. Não quero ficar me amostrando, mas, eu não sou tão boiola pela a loira. Eu só... gosto da presença dela, só isso.

   Tem gente que aumenta as coisas em um grau viu? A Lilian é maravilhosa, todo mundo sabe disso. Mas, acho que vou deixar a mesma seguir a sua vida. Ela não demostrou nenhum afeto por mim, nem palavras fofinhas... nada. Eu sempre sou um idiota.

   Vai que ela tá gostando de outra pessoa e eu só tô me iludindo. É Thiago, você nasceu para levar fora de mulher bonita. Sofrer pra caralho, seu corno!

   Quero ninguém com pena também não, essa porra. Que ódio. Se soubesse, nunca teria trocado uma palavra com a Lilian. Melhor, nunca teria a aceitado dentro da minha residência. Maldita hora.

   Vesti o meu samba-canção, recebendo suspiros frustados das mulheres perto de mim.

   Legal né, hihi.

   Enquanto caminhava até o meu carro, duas loiras pararam na minha frente. Quem poderia ser? Isso mesmo....

   Isadora e paty.

Estranhei as duas estarem juntas. Aliás, aonde aquelas duas se conheceram? Pelo amor de Deus.

  — Oi Thiago, quando tempo né? - A Isadora sussurrou, colando os nossos corpos.

  — Oi. - Respondi, nada animado por ver as duas.

  — Tá tão forte. - A paty sussurrou, passou suas unhas no meu peitoral. — Eu e a minha amiga queremos te chamar para beber, no meu apartamento. Uma coisa simples, não muito glamurosa.

   Arqueei a sobrancelha.

— Agora? - Perguntei, enquanto sentia os lábios da Isadora beijarem o meu peitoral.

— Claro, você acha oque? Então, aceita? - Perguntou a paty. — Aceita beber com duas loiras gostosas e solteiras?

Ela grudou seus peitos no meu braço.

Pensei em todas as possibilidades de aquilo dar merda. Mas, aceitei. Quero saber com essas doidas querem.

Thiago Holmes.

— Está de carro? Podemos ir no seu mesmo. - - A Isadora perguntou. As levei até o meu carro.

A Isadora foi me guiando até o seu apartamento ou o da paty, sei lá. A mesma sempre apertando a minha coxa.

O apartamento da paty era extremamente... rosa. Chegava a aparecer a casa da Barbie. Enfim, não estamos aqui para julgar nada.

Me sentei ao lado da Isadora, esperando a paty pegar as bebidas. Logo a mesma voltou com uma latinha de cerveja.

Como estava fazendo muito calor, tomei em um gole só. Balancei a minha cabeça, olhando a marca da cerveja. Que coisa forte.

— Gostou? Achamos que iria gostar. - A paty falou.

— Legal.

— Bom, mudado de assunto, está namorando? - A Isadora perguntou.

— A menina que eu quero, não me quer. Eu nasci para sofrer. - Despejei tudo que estava guardado, bebendo mais uma lata de cerveja.

Em um certo quesito, percebi a paty e a Isadora trocarem olhares duvidosos. Sorrindo como crianças retardadas.

  Parei de beber quando estava me sentido mais animado, mas, as meninas continuaram a me dar aquela bebida fortíssima.

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