Cap.72

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   Estávamos em silêncio, pensando sobre as nossas patéticas e triste vidas. O calor insuportável. Que ódio.

— Essa lombriga que tem na sua barriga... - O Marquinhos falou, quebrado todo o silêncio que estava ali. — Eu espero que seja menina, se for menino, vou ficar muito puto. Vou chamar esse muleke de Mariana pelo o resto dos seus dias.

— Respeita o meu filho, vômito ambulante! - O menor falou.

— Olha Flávia, tá te chamando. Não sou eu que saí-o vomitando no povo.

  — Da uma sugada aqui na minha rola. - A Flávia falou, olhamos para ela assustados.

   Meu Deus, a crente não é crente.

  — Vai me bater, mona? Isso é machismo. - Como esperando, a Flávia só mostrou o dedo do meio para o idiota do meu amigo. — Seja a pessoa que for. Se me atacar, eu vou atacar.

— Para, Marquinhos. Vamos ter paz e amor no nosso ciclo da amizade. Viver uma vida feliz igual amigos de verdade, só dá para brigar. - A Anna falou, cruzando os braços e fazendo bico.

— Fuedase? Nessa casa, todo mundo já se pegou. Até o Thiago já deu o cuzinho, né meu amor?! - O idiota falou, alisando a minha coxa.

— O cu dele agora é meu, né meu amor?! - A Lilian sussurrou, logo, selou os nossos lábios. Até estranhei esse afeto todo, ela não é muito de demonstrar sentimentos comigo.

— Todo seu, minha loira gostosa. - Puxei sua coxa para mim, fazendo com que ela meio que ficasse no meu colo.

  — Ih gente, vai transar na minha frente? Que falta de respeito. - o Marquinhos falou, de novo.

   — Marquinhos cala a boca, papagaio. Menino chato da porra.

   — Eu tenho sentimentos tá? Isso me deixa muito triste. Desde que a Lilian chegou, eu fiquei em segundo plano. - Ele abraçou o Vk, fingindo um choro escandaloso no ombro do mesmo.

   Abaixei meus olhos para as coxas gostosas da Lilian. Levei a minha para o meio das suas coxas, apertando ali. Entretanto, parei quando vi uma cicatriz na sua pele, achei estranho, nunca percebi que a mesma tinha uma cicatriz na perna. E olha que eu reparo bastante nas suas pernas.

   Passei meu dedo na cicatriz. A Lilian olhou para mim e negou com a cabeça.

— Não é nada.

  — Tem certeza? - Perguntei, duvidando um pouco. Uma cicatriz na coxa significa várias coisas, não é um simples "nada". Ela concordou com a cabeça e se deitou no meu ombro.

   Passei meus braços pelo o seu corpo, abraçando com força aquele ser pequenininho. Beijei sua cabeça.

  — Boa tarde, moça bonita. Dona dessa incalculável beleza. Por gentileza, você poderia me informar se o seu pv está liberado para uma troca de fotos para maiores de dezoito? - Sussurrei, enquanto beijava o seu pescoço.

   No começo, a mesma riu. Depois, sua expressão mudou para uma mais séria.

  — Não gosto de trocar nudes, mas, você pode mandar alguns. Não tem problema. Não vou reclamar.
 
  — Quem sabe outra hora. - Pisquei para a loirinha.

  — Ei ei, nada de traquinagem ao meu lado, ok?

  — Vai se fuder, Marquinhos. Ninguém tá te chamando na conversar.

  — Tá vendo como eles me tratam, amorzinho. É triste sabe? Eu fico triste em saber que a única pessoa que pode me apoiar é o seu pau. - A Anna revirou os olhos.

  — Procura outro, meu amigo. Esse já me apoia bastante. - Minha irmã falou, empurrando o Marquinhos para o lado e sentando no colo do seu namorado.

  — Jesus mandou dividir o pão.

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