Cap.67

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Thiago

    Acordei cedo hoje. Quando percebi que tinha uma baita gostosa abraçando o meu corpo, um sorriso apareceu no meu rosto. Ela dormia que chegava a roncar. Uma pequena baba estava no canto da sua boca. É fofinho. Enfim, a Fiona é fofinha.

   Percebi que estava nu. Uma pergunta apareceu na minha cabeça: Eu transei com a loirinha?
   Mas aí, percebi que ela usava uma camisola de renda, muito sexy por sinal.

   Me virei, para ficar de lado encarando o rosto da mulher ali na minha frente. Mesmo sendo só hoje, eu sou um grande sortudo ter me acordado com uma pessoa dessa ao meu lado.

    Coloquei seus fios loiros atrás da orelha e fiquei acariciando sua bochecha. Passando meu dedão para cima e para baixo, fazendo o carinho ali, mesmo querendo fazer em outro lugar.

   Ela abriu seus olhos. Dois olhos azuis me encararam e depois um sorriso apareceu no rosto da Lilian.
 
  — Você podia pegar esse dedão e fazer carinho em outro canto. Exemplo, no meu clítoris. Bom dia! - A mesma segurou a minha nuca, selando os nossos lábios em um beijo rápido.

  — Iria fazer, mas tive medo de você não gostar ou se sentir desconfortável.

  — Pode fazer, bê. Um carinho não faz mal, bebês gostam de carinho. - Ela levou sua mão até a minha nuca, passando sua unha ali e outra foi em direção ao meu pau.

   Fingi que não vi a mesma apertar ele.

  — Os vinte mil já estão na minha conta? - Arqueou a sobrancelha, parando com os carinhos.

  — Que vinte mil? - Sussurrei, beijando a pele do seu pescoço.

  — Você falou que iria transferir vinte mil para a minha conta no banco. Também me pediu em casamento e em namoro. Disse que ficaria nu por que seu desejo por mim não estava cabendo dentro da cueca, que teria que dormir nu para ver se diminui um pouco. Não quero que diminua. - Ela sussurrou a última frase, beijando os meus lábios.

    Fiquei chocado com oque a Lilian me disse, não sou tão safado assim ou eu sou? Quer dizer, eu tenho vergonha de flertar com todo mundo, vergonha de achar que vou ser ruim e acabar no bolo.

   Mas, dizer que iria dormir nu por que meu desejo pela a mesma não cabia na cueca foi um auge. Foi foda pra caralho. Aonde eu aprendi essa cantadas? Por Deus.

  — Bom, tenho que tomar banho. - Ela se levantou, deixando o local que estava frio. Me deitei de costas na cama, cheirando o cheiro do travesseiro da Fiona. Logo, levei um tapa na bunda.

  — A bundinha de neném, que lindinho. Nem parece que na frente tem um pauzinho. - Ela alisou a minha coxa, cravando suas unhas ali.

  — Um pauzinho que você ama sentar né?

  — Tava com saudades. - Ela sussurrou, sentando ao meu lado. — Não sei se vai dar merda, mas, vamos tentar alguma coisa?

   Me sentei na cama, ficando de frente a frente com a mesma. Estava feliz por ela ter me falado isso. Vai se fuder cara, eu sou muito cachorrinho. Puta que pariu!

  — Você tá dizendo...

  — Namorar? - Ela me interrompeu. Concordei com a cabeça, esperando que ela concordasse também. — Não, namorar não. Não agora. Ainda ta cedo.

  — Não tem medo dos nomes que a Anna vai dar para os seus filhos? - Arqueie a sobrancelha, aproximando mais o meu corpo ao dela.

  — Um pouco. - Sussurrou, passando os seus braços pelo o meu ombro.

  — Devia se preocupar, a Anna é péssima com nomes. O nome da sua coelhinha quando ela tinha três foi Anna princesa, em sua própria homenagem. O nome do cachorrinho, quando ela tinha cinco anos era Alano, coitado do cachorrinho.

  — Para porra, tô ficando com medo.

   — Alano Vasconcelos, filho da Lilian Vasconcelos. Quem mamou?

   — Minha rola. Cala a boca, vou me arrepender de ficar com você.

   — A Anna não daria nomes feios para os seus sobrinhos. Não quero meus filhos com nomes de remédios. - Levei um tapa na cabeça. — Ei!
 
  — Seus filhos não. Meus filhos. Você não será o pai.

  — Porque não?

  — Você é um péssimo sugar daddy, ainda não recebi a notificação que o dinheiro caiu na minha conta e, ainda mais, é um tarado.

  — Sou tarado por você, fake. Quero provar seu corpo. Saudades do que a gente ainda não viveu, razão do meu libido.

   — Também tô, mas, tô menstruada. Aqui á uma semana, a gente faz um sexo bem gostosinho.

  — Guerreiro dos bons sempre deve sujar a sua espada, é uma questão de honra com a sua parceira.

  — Idiota. - Foi até o banheiro rindo.

    Como a porta ficou aberta, pude observar ela tomar banho pelo espelho. Passei bastante tempo admirando aquelas curvas.

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