Cap.57

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Lilian

   Agradeci a Deus pela a Anna e a Flávia não terem perguntado nada sobre a noite de ontem. Não queria explicar como foi ter que cuidar do perna quebrada.

   Mesmo assim, elas sabem que rolou alguma coisa. Principalmente a Anna que viu minha bolsa no sofá.

   Pelo oque eu sabia, o Thiago falou que iria jantar com uma menina naquela casa, só não falou quem era a menina.

  — Bom, se você não quer admitir óbvio, eu vou "acreditar" na sua mentira. Só para a fic da sua cabeça não flopar. - A Flávia falou.

   Caminhávamos em direção ao apartamento, não queria ir mais para a casa da dona Sabrina. Sabia que estava atrapalhando as duas, não seria bom para mim.

  — Oque? Não é mentira, pô... - Comecei a falar minhas mentiras, esperando que elas acreditassem. — Entre eu e o Thiago não rolou nada. A gente jantou e foi dormir.

  — A janta foi leite, Flávia. - A minha grande amiga Anna falou. Revirei os olhos.

  — Não rolou nada, é sério. Eu não quis nada e ele respeito. Daqui em diante só somos grandes amigos.

  — Acreditamos, Flávia? - A boca de caçapa se intrometeu, de novo.

  — Lilian, eu sou burra, mas nem tanto. Oras. Isso foi uma ofensa achar que eu, Flávia Gomes, acreditaria nessa sua história para boi dormir.

  — Não acreditem. - Dei de ombros, fazendo um coque no meu cabelo. Tava fazendo calor. Eu só queria tomar banho e me deitar. — Fiquem iludido a si mesmo achando que vai existir um ship que só tem na cabecinha de vocês.

   — Beleza, dona de sabe tudo. Vamos fazer uma aposta. - Anna parou. Me virei, meio insegura com a sua proposta.

   Cruzei os braços, tentando se mostrar seria. Mas, não dava em porra nenhuma. Sabia que iria ter uma recaída e acabar caindo nos braços do Thiago, e se isso acontecer, eu não tenho dinheiro para pagar aposta da Anna.

  — Vamos lá. Se você ficar com Thiago de novo ou acabar namorando com o mesmo, eu vou escolher o nome dos meus sobrinhos.

   Respirei fundo. Olhando para os meus pés. A Flávia só sabia olhar tudo, querendo muito rir.

  — Vamos Lilian. Se você não ficar com ele e nem nada, eu te dou cem.

  — Anna...

  — Não se sinta mal, eu não daria nomes feios para os meus sobrinhos. Vão ser todos nomes chiques e bonitos, de classe.

  — Tá, aposta feita. Só tô aceitando esse troço por que não quero perder cem reais. Você, Anna, já se considere a sua perda, eu nunca voltarei para os braços do Thiago.

  — Isso é oque vamos ver. - A morena sussurrou para a Flávia.

   Revirei os olhos e corri para alcançar meu único amigo, Marquinhos. Ele me entende.

  — Tudo bem? - Perguntei, o mesmo concordou com a cabeça.

  — Tudo está maravilhosamente bem. Dormi como um anjinho ontem. - Falou no tom de deboche.

  — Oi... você... não me mais?

  — Não, sua poc. Me deixou dormir do lado de fora do apartamento. Que ódio.

  — A culpa não é minha se o Thiago trancou.

  — Vamos mudar de assunto. Quando vai vim meus sobrinhos? - Tentou tocar na minha barriga, deferir um tapa na sua mão.

  — Seus sobrinhos são fezes, idiota.

   Ele riu. Meu celular tocou no meu bolso, era o Thiago.

Sugar daddy: Ei.
Lilian.
Tô triste.
Vem aqui em casa, pagar um bloquete👉👈

Lilian: Eu só sou uma criança.


Sugar daddy: QUE MERDA É ESSA DE FIGURINHA?!🗣🗣🗣🗣🗣
Meu pai.

Sugar daddy: QUE MERDA É ESSA DE FIGURINHA?!🗣🗣🗣🗣🗣Meu pai

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Lilian: Hihihi👉👈

  — Aiai. - O Marquinhos sussurrou ao meu lado. O idiota estava olhando as minhas mensagens.

   Guardei meu celular no bolso e bati com a minha bolsa nas suas costas.

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