30 - A imprevisibilidade dos problemas

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Vocês são maravilhosas e eu não tenho palavras para agradecer. Quando comecei a escrever essa fic, a pedido da minha amiga dehsilva9408 💕 nunca imaginei que terminaria tão envolvida com a história e que ela teria uma receptividade tão boa.
Muito obrigada pelos 12k de leituras, os 2k de comentários e por todas as palavras de estímulo à sequência da história que vocês não cansam de me dar. 🙏🏼✨💙
Desfrutem de mais um capítulo.

 🙏🏼✨💙 Desfrutem de mais um capítulo

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Heriberto se viu novamente no meio de uma disputa que ele já havia presenciado no fim daquele desfile, semanas antes. Victoria tinha um olhar fulminante para Bernarda e ele deduziu que novamente poderia ter que segurá-la para impedir que ela ultrapassasse os limites em seu trabalho. Victoria entendia a situação. Sabia que Heriberto trabalhava há pouco tempo no Continental e o quanto aquele emprego era importante inclusive para a relação deles. Mas, ao mesmo tempo, Bernarda tinha a capacidade de fazê-la descer do salto e mais depois do que lhe dissera naquela visita que terminou sendo tão ingrata.

— Victoria, por favor tenha calma. — Antes de Bernarda terminar a aproximação, Heriberto pediu quase implorando.

— Boa tarde. Olha só que lindo casal eu encontro por aqui. — Cumprimentou Bernarda encarando Victoria e se aproximando do braço de Heriberto insinuando que ia segurá-lo, mas ele se afastou.

— Hum. — Disse Victoria com desprezo medindo Bernarda, sua vontade era voar em cima da megera e terminar o que havia começado em sua casa. — Eu que estou surpresa de ver por aqui, Heriberto me disse que, apesar de sua ousadia, não quis ser seu médico.

— Sim, é verdade. — Bernarda respondeu em tom de deboche. — Ele me encaminhou para um colega dele. Mas ele atende ali, no final do corredor, não estamos tão distantes. — Sorriu provocativa.

— Ah, sim? Que bom, não é mesmo? — Dissimulou verdadeiramente afetada pela informação.

— Mas, eu não lamento que Heri não tenha podido ser meu médico, assim, não existirá nenhum empecilho para que desenvolvamos uma bonita amizade, não é mesmo? — Afirmou ela passando a mão pelo braço dele.

Victoria tragou saliva e mordeu o lábio de ódio suspirando pesadamente. Era sua maneira de demonstrar o quanto estava alterada porque isso ela não tinha o poder de dissimular. Sabia que estava com mãos e pés atadas naquele hospital, mas nada lhe daria mais gosto do que esfolar a cara de Bernarda até que ela perdesse o conhecimento. Mas, se fizesse isso, se arriscaria a que Heriberto jamais a perdoasse, e, com razão. Puxou o namorado pelo braço levemente, mas o suficiente para marcar território e afastá-lo de Bernarda.

— Que eu saiba, ele não tem nenhum interesse em ter uma amizade com você. — Victoria disse com um sorriso no qual ela se esforçava para conter todo o seu ódio.

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