46 - Em terra firme

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Mais um capítulo da reta final de sua fic, amiga dehsilva9408
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***Heriberto sabia que, quando se tratava de Victoria, era sempre um turbilhão de emoções inesperadas, mas jamais imaginou que ela lhe fizesse esse convite

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Heriberto sabia que, quando se tratava de Victoria, era sempre um turbilhão de emoções inesperadas, mas jamais imaginou que ela lhe fizesse esse convite. Sabia que ela estava apaixonada, um homem sente a paixão e a entrega de uma mulher, entretanto, seu controle até rígido sobre tudo nunca havia lhe permitido que ela pusesse abaixo suas defesas das quais ela tinha tanto medo de abrir mão.

— Não pense você  que me assusta falando em demônios, Victoria Sandoval. — Brincou Heriberto com um incontestável sorriso. — O verdadeiro inferno seria a solidão de não ter o teu amor.

Ela sorriu com suas palavras, como ela era bom com elas, como ele sabia exatamente o que e como dizer em cada situação para levá-la até aquelas nuvens, onde ela havia se sentido nas últimas doze horas. Voltaram a se beijar e aconchegarem-se um nos braços do outro, como se não existisse um mundo lá fora, como se aquele navio realmente fosse um lugar para se proteger do mundo, mas infelizmente havia o maior inferno de todos: os outros.

No meio do café da manhã, Victoria observou o mar, o horizonte e fez um silêncio que Heriberto entendeu como uma preocupação pela expressão de tensão inconfundível no rosto de sua mulher de quem ele conhecia cada reação, sobretudo as de desejo e prazer.

— No que você está pensando? — Ele indagou acariciando sua mão. Carinho agora era uma necessidade constante.

— Elas não vão nos deixar em paz. — Comentou.

— Elas quem? — Ele estava tão absorto naquele momento que, por um segundo, se esqueceu de tudo o que havia acontecido antes.

— De Bernarda e sua mãe, oras! De quem mais? — Ela disse impaciente. — Heriberto, me repita de novo todos os seus passos naquele maldito dia. 

— Tem certeza? — Ele conhecia os ciúmes dela e sabia que lhe machucava recordar. Na verdade, ele mesmo não se sentia confortável falando de tudo aquilo.

— Tenho! — Exclamou segura. — Precisamos nos proteger. Eu sei reconhecer uma ameaça e sinto que Bernarda e sua mãe também não vão descansar até nos separar. Ou melhor, até me destruir. — Que, àquela altura, era praticamente a mesma coisa.

— Bom, eu saí do hospital e fui até a casa de minha mãe, ela falou sobre fazer caridade com o dinheiro que seria de minha herança, nos desentendemos. — Ele explicou. — Depois eu te liguei, disse que te esperaria em casa e fui pra lá. E aí aquele garoto tocou a campainha dizendo que a mãe dele estava passando mal. Depois disso, eu só recordo de alguns flashs com o rosto de Bernarda e de acordar no dia seguinte na minha cama na hora do almoço muito confuso por não te ver ali.

Estranha SensaçãoWhere stories live. Discover now