Capítulo 11 - Me dê um motivo

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Oii lindes e perfeites cheguei com mais um capítulo pra vocês, espero que gostem.

POV DINAH

O meu relógio marcava oito e meia e eu estava indo até o encontro de Camila que tinha lotado meu celular de mensagens.

- Você tá atrasada - Disse a mulher entrando no meu carro, após eu ter mandado mensagem pra ela.

- Uma rainha nunca se atrasa as outras pessoas é que estão adiantadas.

- E desde quando você é rainha?

- Desde que nasci, só não fui descoberta ainda.

- Sem paciência pras suas besteiras Dinah.

- Ihhh tá de mal humor... Conta o que rolou

- Não rolou nada Dinah, eu só quero sair, curtir, beber todas e ficar com todo mundo daquela boate.

- Então não rolou nada com s/n e agora você quer beber a cara pra esquecer? Eu te respeito nessa decisão, mas não se esquece uma paixonite fácil assim não. Por que ao invés de beber você não tenta ir a casa dela e contar o que você sente?

- Antes fosse fácil assim Dinah, eu não posso simplesmente contar ou me apaixonar por ela. A s/n tem namorada.

- Camila isso não faz sentido - Eu estacionava em frente a boate - Se a s/n tem namorada, por que ela pagaria tão caro pra beijar alguém?

- Ela poderia ser a minha fã

- Nem você acredita nisso Camila - Eu saia do carro e a mulher me seguia.

- Mas eu ouvi com os meus próprios ouvidos a s/n chamando uma tal de vero de raio de sol, flor do dia e de amor Dinah. Elas são namoradas.

- Talvez sejam amigas Camila - Nós já passávamos pelo segurança e íamos em direção a área vip.

- O jeito que a s/n falava era diferente Dinah.

- Se você quer saber a verdade Camila, pergunte pra ela.

- Mas aí ia ficar na cara que eu tenho interesse nela.

- E não tem?

- Tenho, mas eu não tô a fim de transparecer.

- Se você não deixar claro ela não vai perceber, Camila. Ela não é uma vidente.

- Acho que eu preciso de uma bebida - A mulher ia em direção ao bar e eu fui para a pista de dança, já que não poderia beber hoje. Estava dirigindo. Eu dançava sozinha ao som de alguma música da Beyoncé até que senti um corpo se juntando ao meu, nós dançávamos como se fossemos uma só. Eu estava amando essa sensação, nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Na verdade, isso foi até eu ver quem era.

- Você... - Disse e a mulher já queria me dar um beijo - Me desculpa, mas eu não repito as pessoas com quem eu durmo - Coloquei a minha mão na frente da boca da mulher e me afastei.

- Tudo tem uma primeira vez, vamos vai? O que temos a perder?

- Eu tenho a oportunidade de ter uma ótima noitada com alguém que eu não conheça.

- Mas você não me conhece Dinah. Você não sabe quase nada sobre mim - A morena era insistente.

- Me dê um motivo para eu mudar de ideia.

- Você pode ter isso tudo pra você a noite inteira - A mulher surrava no meu ouvido e confesso que fiquei arrepiada.

- Isso qualquer um pode me dar - Sai de perto da mulher e fui em direção ao bar atrás de Camila, mas não a vi.

POV CAMILA

Estava indo em direção ao bar, eu precisava esquecer s/n e se eu tivesse que beber pra isso estava tudo bem. Entretanto, não consegui chegar até o local, já que uma pessoa se esbarrou em mim.

- Me desculpa - Uma voz tão conhecida falava, entretanto tinha algo diferente naquela voz. Ela estava trêmula e olhando pra cara de s/n eu percebi que ela estava chorando.

- S/n? - A mulher tentava fugir, mas eu a segurei pelo braço - Tá tudo bem?

- Está tudo ótimo Camila - As lágrimas no rosto da mulher aumentavam - Eu só preciso de uma bebida - Ela tentava se soltar de mim, mas eu a impedia.

- Desculpa, mas eu não vou te deixar beber nesse estado. Com quem você veio? Eu posso achar essa pessoa pra te levar pra casa.

- Eu não quero ir pra casa, eu só quero beber, Camila

- Você não tá bem s/n e já que você não quer me deixar chamar suas amigas ou sei lá, eu vou te levar pra casa.

- Eu já disse que eu não quero ir pra casa Camila.

- Eu não vou te deixar aqui nesse estado s/n. Aconteceu algo e você não precisa me contar o que foi, tudo bem? Só vem comigo - A mulher assentiu e eu chamei um táxi para nós duas. Assim que entramos no carro, s/n me abraçou e chorava como nunca antes. Era incrível que o cheiro da bebida não conseguia esconder o perfume que a mulher usava.

"Camila deixa o lado apaixonado pra depois, ela está sofrendo e precisa de você" - Meus pensamentos estavam certos e eu tinha que ajudá-la de alguma forma.

- S/n eu não sei se é uma hora boa, mas qual o seu endereço?

- Eu não quero ir pra casa Camila - A mulher dizia com a voz trêmula e eu dei o meu endereço para o taxista.

- Vai ficar tudo bem s/n - Eu fazia carinhos nos cabelos da mulher e o cheiro do seu shampoo entrava pelo meu nariz - Eu vou te levar pro meu apartamento hoje e espero que você não se importe. Minutos depois, o taxista avisou que havíamos chegado. Após pagá-lo, nós saímos do táxi e guiei s/n até o elevador. A mulher não tinha reação, ela não chorava mais só olhava para o nada e aquilo me assustava. Forcei um pigarro para chamar a atenção da mulher que estava parada na minha sala - Talvez um banho possa te fazer sentir melhor - Disse e levei s/n até o banheiro e a mulher permanecia o caminho todo em silêncio. Entrando lá, separei uma toalha, um roupão e uma escova de dentes para a mulher - Você acha que consegue tomar banho sozinha?

- Sim, não se preocupe - Eu fiquei triste só de ouvir a voz de mulher daquela forma.

- Eu vou tomar banho no outro banheiro, então se você acabar antes de mim. Fique a vontade pra pegar uma roupa no meu closet - Disse e ela afirmou com a cabeça.

Até o próximo capítulo

The Price of Love (Camila/you) Onde histórias criam vida. Descubra agora