°O DONO DA MÁFIA° [JIKOOK]

5

Estava em meu quarto mexendo em meu celular quando este vibrou, aparecendo uma nova mensagem de Yoongi, me levantei em um pulo quando li a mensagem.

"Missão concluída seu otário"
"Tô aqui no galpão com o "pirralho"."

Procurei uma camisa pra vestir, já que estava somente com uma calça moletom cinza,sai do quarto batendo a porta, estava com um sorriso gigante no rosto, um ponto para mim, agora aqueles policiais de merda iriam comer na minha mão, claro que eu não iria machucar o pirralho, até porque era uma criança,mas eu daria meu jeito.

Quando entrei no galpão, fui recebido com um soco no peito e xingamentos pelo,Yoongi.

- Porque não me falou que ele não era criança seu filho da puta .- falou com as bochechas vermelhas de raiva, enquanto seu namorado, Hoseok, o segurava junto de Seokjin.

- Que porra Yoongi, ficou doido caralho? .- Perguntei empurrando o mesmo.- que merda tá você falando?

- Que porra eu tô falando Jungkook? .- Perguntou furioso.- veja então com teus próprios olhos, aquele garoto quase nos dedurou pro pai dele, o que ia acontecer se o pai daquele moleque chegasse lá,Jungkook? Você iria deixar nós se foder sozinhos.- me empurrou enquanto estalava seu pescoço,logo saindo do galpão acompanhado por Hoseok e Seokjin.

Passei a língua em meus lábios o umidecendo,logo indo até o carro que estava parado no meio do galpão com o porta-malas aberto, enquanto o corpo que estava lá dentro se mexia lentamente.

Quando percebi quem estava ali, arregalei os olhos, como poderia Park Jimin ser filho de, Park Chanyeol? Logo o garoto que eu estava à dias tentando ter uma chance de o levar a um encontro .

Quando este se mexeu novamente naquele espaço apertado, o peguei no colo antes que acordasse o que foi bem rápido,ele abriu os olhos lentamente enquanto eu andava com este para levar ao meu quarto.

- Onde estou? Quem é você? Para onde está me levando?.- Perguntou se mexendo e por pouco não caiu, já que o segurei mais forte em meus braços.

Quando subimos , pegamos o elevador,já que era impossível subir as escadas com ele, abri a porta de meu quarto com o pé já que a mesma estava somente encostada e lhe deitei em minha cama.

- Você..? .- Ele perguntou quando lhe coloquei na cama.- você mandou me sequestrar.

- Jimin,eu..- tentei chegar perto, mas antes que isso fosse feito fui estapeado, senti sua mão pequena em meu rosto.

- Não me toca, ou eu vou...bater em você .- falou com um olhar ameaçador,olhou para os lados e quando viu que a porta estava entreaberta tentou correr, mas fui mais rápido e o puxei pela cintura o fazendo cair na cama enquanto segurava suas mãos acima de sua cabeça e ele se debatia embaixo de mim.

-  Para Jimin, eu não quero machucar você .- falei prendendo suas mãos.

- Então me solta,me solta,me solta .- falava se debatendo,me chutando com seus pés,a todo custo querendo sair dali,o mesmo repetia várias vezes a mesma coisa, até que algum tempo sua voz foi ficando fraca e seus movimentos também. A sua voz foi ficando chorosa,seus olhos estavam cheios de lágrimas e me encaravam assim como eu o encarava.

Ele já não se debatia mais, estava parando aos poucos,mas chorava silenciosamente e ver aquilo me deixou mal,eu não queria ver aquele rostinho lindo triste,não era isso que eu planejava,eu gostava do biquinho emburrado do moreninho e das bochechas coradinhas, não disso.

Soltei suas mãos e pelo impulso levei minha mão a sua bochecha enxugando suas lágrimas.

- Por que tá fazendo isso? .- depois de minutos falou com a voz embargada,se afastando e se encolhendo sobre a cama. Me levantei tirando a mão de seu rosto e passando a mesma sobre meus fios, engolindo a seco antes de falar.- o que querem comigo?

- Não é você, é seu pai .- falei fechando a porta para que não houvesse brecha para ele tentasse fugir novamente.- eu não quero machucar você e nem passou pela minha cabeça isso,mas seu pai pegou meu amigo e eu não posso deixar barato,por isso peguei você, porque sei que ele virá atrás de você.

- Então vocês querem matar meu pai e eu sou a isca? .- falou com seus olhinhos vermelhos, só não sabia se era pelo choro ou de raiva que ele deveria está naquele momento,já que suas bochechas também estavam ficando coradas.- pois saiba que eu não vou deixar vocês pegarem ele, NUNCA! E se quiserem me matar,me matem .- gritou.

- Meu amor...

- Não me chama de amor, inferno .- gritou tacando os travesseiros em mim, não imaginaria que aquela boquinha tão linda falava palavrões tão feios, estava merecendo umas palmadas naquela bunda grande.

Mordi meus lábios pensando em minhas mãos passando pelo seu corpo e apertando aquela bundinha redonda,mas que droga tava acontecendo comigo eu nunca gostei de homens e não vai ser um garoto que iria mudar isso.

- Eu vou sair,tem roupas minhas no armário que pode dá em você,caso queira tomar um banho.- falei desviado os olhos para os seus.

- Eu não quero usar nada seu .- falou bravo, fazendo aparecer novamente aquele biquinho irritado em seus lábios.

- Você que sabe amor, depois volto para lhe trazer o jantar, então boa sorte .- falei saindo do quarto o trancando, escutando seus gritos me chamando e pedindo ajuda,sinto muito meu bem, ninguém pode escutar você aqui, estamos muito afastado da cidade e ninguém pode te ajudar.