Capítulo 23 - Rainhas do Grito

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Olá, meus amores!

Finalmente escrevendo essa caralha de um computador e não de um celular. Minhas costas e minhas mãos agradecem.

Eu vou atualizar agora e talvez (eu disse TALVEZ) mais uma vez perto do natal. Depois disso não me esperem mais esse ano, pq se o universo não cagar na minha cabeça, eu vou estar beeeem ocupada esse ano novo kkkk

A propósito, esse capítulo tem revelações. Eu realmente espero que eu não tenha deixado nada na cara antes kk

Bem, sem mais delongas, vamos ao capítulo.

Boa leitura!

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O grupinho de sempre estava reunido no estúdio dos Abadeer, observando a banda mexer em seus instrumentos, afinando e calibrando tudo enquanto falavam em termos técnicos, uma língua totalmente estrangeira para qualquer deles.

Bonnie estava sentada mais ao centro, em uma cadeira, com Kevin esparramado em um puff e a cabeça em seu colo. Finn, Jake e Hayley estavam em puffs também, apenas observando as óbvias trocas de olhares apaixonados entre Marceline e Bonnibel, sacudindo as sobrancelhas uns para os outros.

"Hey Jake" – disse Finn, cutucando o irmão e apontando para a Bonnibel, 'sussurrando alto' para que ela ouvisse. "Olha só a carinha dela".

"Eu diria que é uma carinha bem apaixonada" – disse o irmão, no mesmo tom de voz.

"Aham" – completou Hayley.

"Acho que estou ficando meio diabético de tão apaixonada que ela parece" – disse Finn, tentando segurar o riso quando viu Bonnibel olhar para eles de olhos semicerrados.

"Posso olhar pra minha namorada em paz?!" – perguntou ela, fingindo raiva.

"Ah, não sei, Bonnie... é meio gay" – respondeu Finn, caindo na gargalhada quando o chinelo de Bonnie veio voando na direção de seu rosto.

Seria mentira dele se dissesse que tinha aceitado bem a situação logo de cara. A primeira reação dele quando Bonnibel apareceu no grupo dos amigos, enviando uma enxurrada de mensagens extremamente alegres sobre como Marceline havia feito uma serenata na janela dela e estava naquele exato minuto dormindo do lado dela, definitivamente foi ficar meio aborrecido.

Mas era difícil continuar dessa forma vendo a felicidade genuína que brilhava nos olhinhos dela quando Marceline pegava sua mão ou lhe dava um beijinho no rosto. E no final das contas, todos aqueles sentimentos que ele havia cultivado por ela durante o ensino médio estavam diminuindo mais e mais durante aquele ano, e o que sobrara era um sopro quase insignificante e que estava a ponto de se dissipar de vez.

O que sobrara era a boa e velha intimidade entre dois bons e velhos amigos, o que lhe dava a liberdade de zoar à vontade os olhares quase clichês que Bonnibel lançava em direção à namorada, mas sempre num tom de quem apoia. Não seria ele a quebrar aquele ar de alegria perfeita em torno da amiga.

Nesse momento Marceline chamou a atenção do grupo, parada em frente a um microfone com o baixo em mãos. Aparentemente, estava tudo pronto.

"Eu acho que a gente tá precisando voltar a tocar algo mais pesado, gente".

"Concordo plenamente" – disse Keila. "Sugestões?"

Marshall deu um sorrisinho de canto, de um jeito que premeditava algo não muito descente tanto quanto o de sua irmã.

Agridoce - Bubbline AUWhere stories live. Discover now