Seu amor foi o câncer da minha vida.
Enquanto eu morria, você me entorpecia.
Com juras de amor e a promessa de felicidade um dia.
Nisso tudo me distraía, enquanto seu amor me destruía.
Iludido com uma paixão que na verdade me consumia.
Diferente do...
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Com o começo dos feriados, o verão também havia chegado.
Na comunal da Grifinória, no dormitório dos meninos, Harry e Ronald arrumavam seus malotes, ambos rindo ansiosos pelos planejamentos que haviam feito.
No andar de baixo, Hermione conversava com Gina, que insistia aos montes que e cacheada fosse para a Toca com eles.
— Tem certeza que não virá mesmo conosco Mih? — a ruiva estava sentada a mesa, frente a frente com a amiga, que mexia as mãos.
— Tenho.... Não estou no clima de diversão. Não depois de... — as lágrimas de Hermione já começavam a cair, e Gina vendo que a amiga já começava a ficar nervosa, 'pulou' em cima da garota e a abraçou.
— Não chora. Por favor! Sei que é difícil. — falou com a voz embargada. — Aquela maldita vaca doida. Ela merece a pior das torturas e mortes. — se referiu a Lestrange.
— Eu estava tão feliz. Severus se mostrou tão animado, já estava sendo um pai babão. — sorriu tristemente lembrando dos momentos felizes que o mestre em poções a proporcionou com a espera de Yan. — Eu não posso ir, ele está se mostrando forte por mim, pra mim. Eu preciso fazer o mesmo por ele.
— Entendo. — respirou fundo. — Mais por favor, se cuida tá?
Hermione desde que contara tudo para a Weasley, nunca se sentira tão bem.
Podia sentir um peso a menos nas costas, já que a ruiva estava sempre ao seu lado, tanto em momentos bons, quanto ruins, como o que Hermione passava agora.
Quando contara para a amiga o que havia acontecido, como havia perdido seu bebezinho, quem havia a torturado, ambas compartilharam a dor que sentiam.
Gina por outro lado, depois de chorar muito, mostrou uma raiva que Granger jamais pensou que ela poderia sentir. Tendo até de acalmar a amiga que não queria acreditar que aquilo havia mesmo acontecido.
— Eu irei, não se preocupe. — sorriu de forma doce para a amiga, que levou uma das mãos para enxugar uma lágrima que caía pelo rosto rubro da cacheada.
Passos foram ouvidos, e as garotas se recompondo, olharam para trás, vendo que os garotos, e outros alunos já desciam com seus malões, prontos para passarem o feriado em suas casas.
O garoto ruivo e o de óculos, se aproximaram das duas meninas, ambos, estranhando ver a melhor amiga sem suas coisas.
— Onde estão suas coisas Hermione? — Rony foi o primeiro a perguntar.
— Não me diga que você não vai para a Toca conosco? — foi a vez de Harry, que mostrou desânimo.
— Sinto muito meninos. Eu prometo que irei visitá-los antes de sentirem minha falta. — sorriu levando as mãos nos ombros de cada um. — Eu prometi ajudar a professora Minerva em alguns assuntos pessoais, e o diretor Dumbledore aproveitou que irei ficar e também me pediu para ajudá-lo em algo.