Seu amor foi o câncer da minha vida.
Enquanto eu morria, você me entorpecia.
Com juras de amor e a promessa de felicidade um dia.
Nisso tudo me distraía, enquanto seu amor me destruía.
Iludido com uma paixão que na verdade me consumia.
Diferente do...
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Semanas haviam passado, e Hermione não consiguia assimilar da forma mais clara, as palavras de Dumbledore.
Era muito a ser entendido, não era difícil, só, complicado uma vez que tudo o que pensou ser verdade, não passava de algo totalmente diferente.
Por mais que sentisse falta de seus pais, os Granger's, Hermione não podia evitar se sentir um pouco chateada por nunca terem lhe contado que não era filha biológica deles.
Leblanc... Não podia acreditar que fazia parte de uma família de sangues puros, principalmente, os quais eram envolvidos a Merlin.
🦇
Enquanto vários dos alunos moviam-se pelos corredores num aglomerado, Snape passava por todos com seu caminhar autoritário.
Em sua mente, não podia se sentir mais satisfeito, pois mesmo os corredores estando lotados de alunos, com sequer algum espaço para se mover direito, ele podia caminhar tranquilamente, com o caminho que os discentes abriam para ele, devido ao fato de temerem a carranca e os comentários ácidos do mestre em poções.
Seus passos eram firmes enquanto seguia próximo a torre da grifinória, pronto para se encontrar com o velho alienado que pedira ao seu encontro.
Próximo a gárgula, não hesitou em chamar a atenção de dois alunos, um corvino e uma grifana que se apalpavam sem se importar com nada, não demorou que ambos saíssem correndo para evitar mais problemas com o professor.
Revirando os olhos com a atitude imprudente dos estudantes, bufou ao notar que já estava em frente a gárgula, e que precisava subir para conversar com o velho diretor.
- Gota de limão! - a voz grossa e ferina soou ao dizer a nova senha para o escritório de Alvo, logo, não demorando muito para que a gárgula de pedra abrisse caminho para a grande escada que levava em direção ao bruxo mais velho.
Abrindo a porta e a fechando de forma meio bruta, o farfalhar da capa de Severus se fez presente no ambiente calmo que era a sala de Alvo, chamando a atenção do senhor que se encontrava lendo um livro qualquer por de trás da mesa de mogno escuro.
- Severus meu filho....que bom que pôde vir. Estava mesmo o esperando. - deixando o livro de lado, Dumbledore se inclinou para frente enquanto juntava as mãos, e sorria ao ver a figura de cabelos negros a sua frente.
- Sabe que não tenho tempo para conversas corriqueiras, então sugiro que vá logo ao ponto. - como sempre, Severus não se mostrava confortável ao ter uma conversa com o homem a sua frente, dificilmente isso ocorria, mais não tinha esperanças que fosse só uma conversa, já que sempre acabava alí, o velho de olhos azuis e traiçoeiros o incentivava a fazer algum favor que não queria.
