Seu amor foi o câncer da minha vida.
Enquanto eu morria, você me entorpecia.
Com juras de amor e a promessa de felicidade um dia.
Nisso tudo me distraía, enquanto seu amor me destruía.
Iludido com uma paixão que na verdade me consumia.
Diferente do...
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— Black? — a voz grave de Severus ecoou quando este abriu a porta, e se deparou com o bruxo a sua frente, Théo estava em seus braços enquanto havia uma pequena mala em sua outra mão. — O que aconteceu? — perguntou estranhando a repentina aparição, e percebendo a face preocupada do cacheado.
— Eu....eu... será que posso deixar Théo aqui por alguns dias? — disse nervoso, não se preocupando se o filho poderia escutar já que este cochilava em seus ombros.
— Claro mas.... Por favor, entre para conversarmos.
[...]
Sentado no meio da escadaria da mansão Prince, Théo que havia acabado de acordar ouvia a conversa dos adultos na sala, que estavam alheios de sua presença alí no momento.
Sírius tinha a cabeça baixa, as mãos grudadas nos cabelos desalinhados, enquanto Hermione o abraçava de lado, parecia o consolar.
Pov Sírius......
— Eu não deveria ter o precionado Hermione. Não daquela forma, de jeito nenhum. — mencionei com a voz embargada, não conseguia parar de pensar em Remus. — Eu fui um idiota ao pensar em mim mesmo e em minhas vontades, deixando as de Remus de lado. Deveria ter sido mais compreensivo, agora ele está lá fora, sofrendo e passando sabe-se lá às piores coisas.
— Sempre agindo de forma irracional não é mesmo? — Snape não conseguiu conter sua ironia, contudo não me importei, já que estava mais nervoso do que o normal.
— Severus! — Hermione o repreendeu. — Não ligue para ele Sírius..... E por favor, tente não ficar nervoso. Remus pode estar em sua casa em Hogsmead tentando pensar nessa situação de vocês e.....
— Eu senti o cheiro dele Hermione... Senti o medo, o desespero e o mesmo descontrole de quando vocês me levaram até ele aquela vez. Eu sinto aqui dentro.... — apertei o peito tentando evitar a dor. — Que ele não está bem.
Severus e Hermione se encararam por um tempo, pude perceber, e em alguns tempos, eu poderia fazer uma careta de desgosto ao ver o olhar de pena e dó em seus olhares, mas eu realmente precisava de um consolo, de uma ajuda, um conselho.
Céus, eu sabia que Théo podia sentir o quanto a situação não estava legal. E agradecia aos céus que mesmo depois de tudo, e vê-lo nervoso, ele conseguiu descansar um pouco.
Ele era tão apegado a Remus, e vê-lo triste por não saber o que acontecia com o pai partia meu coração, porém não creio que esteja na hora de lhe dizer o que se passa.
[...]
— Papai disse que não é ceito ouvi a conversa dos outlos. — a voz sonolenta e calma de Agnês assustou levemente Théo, que observava tudo quieto em seu canto.