𝟬𝟳𝟭 ━━━━ 𝗮 𝗹𝗲𝘁𝘁𝗲𝗿 𝘄𝗶𝘁𝗵 𝗮𝗳𝗳𝗲𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻

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Dormir abraçado com alguém poderia se considerar a oitava maravilha do mundo

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Dormir abraçado com alguém poderia se considerar a oitava maravilha do mundo.

Foi novo para Harry se sentir protegido daquela forma. Sentia seu corpo inteiro amolecer sempre que pensava naqueles braços cansados e fortes o rodeando de todos os cantos, como uma barreira que jamais deixaria que nada o tocasse de uma forma que ele não gostasse. Ele só queria que tudo isso fosse eterno e de fato uma felicidade sem complicações. Era bom sonhar enquanto ainda se tinha tempo, aquele tempo que ele não imaginava que poderia acabar a qualquer momento; gostaria de acreditar que levaria uma eternidade. Discutiram? Sim. Gritaram um com o outro? Lógico. Sentiram raiva um do outro? Com certeza. Mas jamais deixariam que um "eu te amo" passasse em branco, uma frase tão difícil de ser ouvida com sinceridade. Harry tinha certeza que quanto mais tempo demorava para ouvir, mais intenso era o significado daquelas básicas três palavras.

Após uma briga, uma boa manhã de sono agarradinhos. Não existia coisa melhor no mundo do que isso para uma reconciliação.

Os raios solares fortes da tarde de sábado adentravam as frestas que havia entre as cortinas brancas na janela. Harry se sentia num daqueles clipes concentuais, de uma música Indie qualquer. Pois bem, qualquer situação poderia lhe fazer imaginar-se em um clipe romântico ou não. Seus olhos se abriram lentamente, os apertando logo depois, fazendo uma expressão que poderia se considerar engraçada, de tantos músculos contraídos ao mesmo tempo. Seus braços se esticaram mais uma vez naquele dia, enquanto ele se contorcia sobre a cama, bocejando audível, soltando uma espécie de grito não muito alto em seguida, enquanto apertava fortemente os olhos. Ele pôs os dedos sobre seus olhos, passando ali, para acordar ainda mais. Sorriu para si mesmo, observando o teto que havia sobre si. Estava feliz como nunca esteve em toda a sua vida.

── Bom d- ── Falou baixo, mas foi interrompido por si mesmo, ao ver que não havia ninguém mais ocupando o lugar ao seu lado na cama. Suspirou tristonho, se sentando sobre a cama, tentando pensar onde Louis estaria.

Ele passou a mão em seus cabelos, jogando a cabeça para atrás, fitando o teto mais uma vez, apoiando as mãos pouco atrás de si, na cama. Respirou fundo e bocejou mais uma vez, esticando o braço para o lado, logo para cima mais uma vez, se atirando na cama. Não estava com vontade alguma de levantar, mesmo já passando das três da tarde. Ele puxou os finos cobertores que tinha sobre a cama, se enroscando neles, abraçando a maciez do tecido e aquele cheiro irreconhecível do perfume de Louis. Era assustador a forma que ele via Louis por todos os lados, sempre que queria. Ele encontrou moradia em seus pensamentos, não podia negar.

Decidiu, por fim, se distrair de alguma forma. Olhou para o lado, dando de cara com o criado-mudo branco, de duas gavetas e pernas finas de madeira, ao lado da cama. Observou seu celular sobre o móvel e o agarrou, quase sem vontade alguma, afinal, esses não eram seus planos para hoje. Louis poderia estar em casa, mas a casa estava silenciosa demais e Harry não tinha vontade de levantar.

Quem sabe o mandar uma mensagem para perguntar onde ele está seja uma boa ideia, simples, sem esforço algum. Juntou as sobrancelhas, confuso e surpreso, observando a notificação de uma mensagem de Louis. Bom, aparentemente ele não estava em casa, se não teria ido acordá-lo, de qualquer maneira. Harry sorriu com o lábio inferior entre os dentes; sabia que a partir de agora, tudo que envolvesse Louis, era motivo para um sorriso sincero de sua parte.

𝘁𝗵𝗲 𝗯𝗼𝘆𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱 𝗼𝗳 𝗺𝘆 𝗺𝗼𝗺  ❪ 𝗅𝖺𝗋𝗋𝗒! ❫Where stories live. Discover now